tag:blogger.com,1999:blog-6193890421506070432024-02-18T23:00:29.962-08:00Cruz de GuerraTiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.comBlogger47125tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-30106872442795956812015-01-04T13:18:00.002-08:002015-01-04T13:18:37.748-08:00Capitão Henrique Alves de Ataíde Pimenta: Herói da Cruz de Guerra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigMAMqYzT-Vnfy6pJeuYw30P5NL_yH_ngg2LT8w9L1HxRFfWR1lxaHftM61jL5QURUUZXaTSa0xpUfmkcZK0O8FkTzdSzPjMlYDWPO-nu21EV3e6qQPegFSiTr99C4lc6sSzfYCrPNuEfk/s1600/Henrique+Alves+de+Ata%C3%ADde+Pimenta+x+.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigMAMqYzT-Vnfy6pJeuYw30P5NL_yH_ngg2LT8w9L1HxRFfWR1lxaHftM61jL5QURUUZXaTSa0xpUfmkcZK0O8FkTzdSzPjMlYDWPO-nu21EV3e6qQPegFSiTr99C4lc6sSzfYCrPNuEfk/s1600/Henrique+Alves+de+Ata%C3%ADde+Pimenta+x+.png" height="400" width="315" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Filho de Porfírio Arsénio de Ataíde Pimenta e de Joaquina
Maria dos Santos Pimenta, nasceu na cidade de Lisboa na muito antiga Freguesia
de Santo André, mais tarde Freguesia da Graça e actualmente Freguesia de São
Vicente, a 15 de Fevereiro de 1875.</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><br />
</span>A Campanha dos Cuamatos;</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Destacado Oficial de Infantaria, segue em 1906 para o Sul de
Angola sob o comando de Alves Roçadas a fim de pacificar a região Portuguesa do
Ovampo, habitada pelos Cuamatos que devido à influência Alemã se tinham
rebelado contra a presença Portuguesa.<br />
Em 1907 está presente na defesa do “Forte Roçadas” situo na margem direita do
Rio Cunene, tendo sido um dos notáveis do combate de Mufilo a 27 de Agosto
desse mesmo ano.<br />
Na sequencia desta vitória, participou na ocupação de Embala e de Nalueque,
tendo assim contribuído para a derrota das pretensões Alemãs no Baixo Cunene,
jugulação da revolta e ocupação do território dos Cuamatos.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--></div>
<div class="MsoNormal">
A Pacificação da Guiné Portuguesa;</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1912, já na Guiné Portuguesa, mergulhada em revoltas que
em muito molestavam a soberania Portuguesa na Província, integra uma Coluna
destinada a Oxinhame, tendo pouco depois comandado uma força que travou batalha
contra os Balantas em Binhome, ao mesmo tempo que outra coluna se batia em
Jobel e Elia contra os Baiotes. <br />
Em Mansôa e no Oio, foi um dos oficiais responsáveis pelo levantamento,
fortificação e abastecimento de aquartelamentos que asseguravam a permanência
Portuguesa na região. <br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--></div>
<div class="MsoNormal">
Expedicionário a Moçambique;</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1916, o Capitão de Infantaria 10, estava adido ao 6º
Grupo de Metralhadoras no comando da sua 3ª Bateria.<br />
Em 1917 parte para Moçambique integrado na 4ª Força Expedicionária à Província,
comandada pelo Coronel Sousa Rosa num total aproximado de 5300 homens.<br />
Por lá permanece até à rendição Alemã, não antes sem passar pela rigorosa e
difícil experiencia que era o combate as tropas do General Paul Emil Von
Lettow-Vorbeck.<br />
<br />
Em 1918 foi transferido para a Guarda Fiscal, não tendo o autor conseguido apurar
se nesta força prestou serviço nas Colonias ou no Continente Europeu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Capitão do Estado Maior de Infantaria Henrique Alves de
Ataíde Pimenta mereceu as seguintes<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a> condecorações:<br />
<br />
- Medalha da Cruz de Guerra de 1ª Classe</div>
<div class="MsoNormal">
- Medalha de Valor Militar grau Ouro</div>
<div class="MsoNormal">
- Medalha de Bons Serviços, grau Prata</div>
<div class="MsoNormal">
- Oficial da Ordem Militar de Aviz</div>
<div class="MsoNormal">
- Medalha Comportamento Exemplar, grau Prata</div>
<div class="MsoNormal">
- Medalha de Serviços Distintos no Ultramar, grau Prata</div>
<div class="MsoNormal">
- Medalha das Campanhas no Ultramar “D. Amélia” Cuamato 1907</div>
<div class="MsoNormal">
- Medalha das Campanhas do Exército Português </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
- Medalha da Vitória</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Todos faço votos de um Bom ano de 2015!</div>
TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-11671789804817166052014-05-17T16:39:00.000-07:002014-05-17T16:39:39.460-07:00Capitão de Mar e Guerra Quirino da Fonseca, Herói da Cruz de Guerra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju_qNCQABUam_yw4TWBJj-bOhTVru1fScPa58KTsFYrCRTXDWoPocTPmBUR6qwYxbWv_cYaE42tppj9cGb2mVTQ5UH2M_PKynUNHkwXDREzEvnn66eC2ARuMv8U88voUNzHqEP2vF3k6BA/s1600/Comandante+Quirino+da+Fonseca+2++(1).png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju_qNCQABUam_yw4TWBJj-bOhTVru1fScPa58KTsFYrCRTXDWoPocTPmBUR6qwYxbWv_cYaE42tppj9cGb2mVTQ5UH2M_PKynUNHkwXDREzEvnn66eC2ARuMv8U88voUNzHqEP2vF3k6BA/s1600/Comandante+Quirino+da+Fonseca+2++(1).png" height="400" width="338" /></a></div>
<br /><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nascido na
cidade do Funchal, a 4 de Junho de 1868, cedo vem para Lisboa tirar o curso no
Instituto Industrial e Comercial, tendo terminado os estudos em 1888, ano em
que ingressa na Escola Naval.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1893,
fruto das disputas territoriais em África, integra a Divisão Naval do Atlântico
Sul, onde presta serviço como Imediato do Transporte “Salvador Correia” e
secretário do Governador do Distrito do Congo em Angola, chegando em 1897 a comandante
da Canhoneira Cacongo. Depois de ter assumido por algum tempo o cargo de
Ajudante-de-Campo do Governador-Geral da Província, em 1901 volta ao mar, desta
feita ao comando da Corveta Bartolomeu Dias e depois da Canhoneira Liberal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
Em 1915, já na Metrópole, é Oficial-Imediato do mítico Cruzador Adamastor, que
zarpa para Moçambique, onde depois da declaração formal de Guerra pela Alemanha
a Portugal em 1916, assume vital importância no aprisionamento dos navios
Alemães em portos da Província de Moçambique, acabando por entrar em combate na
Foz do Rovuma, rio que tanto sacrifício e heroicidade trouxe aos militares
Portugueses.<br />
<br />
É aqui, no Rovuma, que nos dias 21, 23 e 27 de Maio, à frente de uma força
desembarcada, pela “Decisão, coragem, espirito de sacrifício que mostrou
durante as operações dos dias supra referidos” recebe a Medalha da Cruz de
Guerra de 1ª Classe. Tinha então 48 anos de idade.<br />
<br />
Depois de um breve retorno a Lisboa onde presta serviço na Direcção Geral de
Marinha, volta a Moçambique em Maio de
1918 como voluntário, no vice-comando do Batalhão Expedicionário de Marinha,
unidade que muito se distingue na fase final da Grande Guerra na referida
Província.<br />
<br />
Terminada a Guerra, volta a Portugal onde exerce várias funções
administrativas, sendo novamente posto ao Comando do Cruzador Republica, afecto
à Divisão Naval Colonial, fazendo o périplo pelas províncias Africanas entre
1924 e 1925.<br />
<br />
Notável intelectual, e homem de cultura, é nomeado em 1937 Director do Museu
Naval e da Biblioteca Central da Armada. <br />
Historiador, Arqueólogo, Filologista e escritor do período de ouro da Armada
Portuguesa, os Seculos XV e XVI, distinguir-se-á ao longo da sua vida tanto nas
armas como nas letras, mostrando que para a construção da identidade Nacional,
é por vezes tão útil a espada como a pena.<br />
Entre as muitas condecorações nacionais que recebeu, destaca-se mais uma de 1ª
Classe, as Palmas Académicas de 1ª Classe de Altos Estudos pela Academia de
Ciências de Lisboa.<br />
<br />
Virá a falecer em Lisboa, capital de um Império que tão bem conheceu, defendeu
e estudou, a 6 de Junho de 1939, dois dias depois de ter completado 71 anos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É por
inteiro merecimento, Patrono do Curso da Escola Naval iniciado em finais de
2013.<br />
<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fotografia e dados biográficos retirados da Revista da
Armada.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<br />TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-76074320096831493432014-03-05T19:59:00.003-08:002014-03-05T20:08:36.306-08:00Conjunto Angola 1969-70-71; Medalha da Cruz de Guerra de 2ª Classe<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFQxtmRlA5co-bPsYWoS9UqfxkVmfNhoqF2I4P_K-GSk5WRhbPKzyPSGyl-F3BN-1Ekp9d5QChOklD-ZCy0XN61SWOGaV0bIrdlDo3md1I0MQGIJHHWzV3IH6uxG48D-xolpxSb7dhkI-j/s1600/1949+conjunto+angola+2+classe+1971++-+C%C3%B3pia.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFQxtmRlA5co-bPsYWoS9UqfxkVmfNhoqF2I4P_K-GSk5WRhbPKzyPSGyl-F3BN-1Ekp9d5QChOklD-ZCy0XN61SWOGaV0bIrdlDo3md1I0MQGIJHHWzV3IH6uxG48D-xolpxSb7dhkI-j/s1600/1949+conjunto+angola+2+classe+1971++-+C%C3%B3pia.png" height="365" width="400" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Calibri;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 115%;">Foram
milhares aqueles que abdicando da sua juventude, partiram para Angola ao
serviço da Pátria nos anos de 1969, 1970 e 1971. Destes, a maioria foi empregue
no Norte da Província Ultramarina, onde a campanha e a peleja eram de maior
rigor. Muitos foram também os que por feitos de Heroicidade e Humanidade mereceram
as mais altas distinções militares, passando naturalmente pelas centenas de
Medalhas da Cruz de Guerra que por lá se mereceram.</span><br />
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">
<br />
Ainda hoje na cabeça de muitos Portugueses soam como trovões os nomes de Santo
António do Zaire; Noqui; Cuimba; Maquela; Luvaca; São Salvador; Ambriz;
Carmona; Quitexe; Negaje; Cangola; Camabatela; Quimbele; Zala; Songo; Mucaba e
claro, Nambuangongo! <br />
<br />
Depois de um final de semana onde Veteranos do Ultramar reclamaram junto do “Governo”
maior dignidade e respeito no tratamento que lhes é devido e merecido, decidi
trazer aqui um conjunto de três condecorações outorgadas a um desses valentes
que por Angola nos anos de 1969/71 bateu picadas e abriu trilhos.<br />
<br />
Dos primeiros conjuntos relacionados com o Ultramar que adquiri, é mais um que
muito me agrada. (Ainda estou e estará o leitor mais atento, para ver qual dos
conjuntos na minha colecção ou fora dela que ostentando uma MCG, não me
agradará!)<br /><br />
<br />
Conjunto simples composto por três condecorações todas do modelo regulamentar
de 1949, e todas obedecendo à legislação em vigor à época com excepção da MCG.<br /><br /><br />
<br />
E é por ela que começamos; Medalha da Cruz de Guerra de 1949, no seu cunho mais
belo e pesado, tem uma fita raiada de verde-claro lima, tendo ao centro a
miniatura de segunda-classe em metal doirado.<br />
A insígnia, contrariamente ao disposto na lei e de acordo com o metal da
miniatura de classe, não é doirada mas sim cunhada em cobre e patinada de
castanho. <br />
Em minha opinião, trata-se de mais uma “argolada” cometida pelos fabricantes de
condecorações que por sua iniciativa ou pedido expresso das autoridades ignorando
a legislação, faziam de tudo um pouco para reduzirem despesas de fabrico nos últimos
anos da Guerra em África. <br />
Poderá também dar-se o caso da condecoração ter sido atribuída depois de
Dezembro de 1971 já com nova legislação em vigor, que repunha o bronze castanho
como metal de insígnia para todas as quatro classes, mantendo a venera de 49,
uma vez que o verso do desenho se mantinha inalterado.<br />
<br />
Mas tendo mais a acreditar na primeira hipótese, uma vez que é muito comum
vermos este cunho da MCG quase sempre patinado de castanho em qualquer das
quatro classes, muito antes de 1971.<br /><br />
<br />
A segunda Medalha é a Medalha Militar na sua classe de Comportamento Exemplar;
Cunhada também em cobre patinado de castanho, apresenta uma muito ligeira e
pontual oxidação no interior da esfera armilar.<br />
Carrega fivela aberta ou vazada, cunhada no mesmo metal e patinada da mesma
cor. <br /><br />
<br />
Por último a Medalha das Campanhas do Exército Português; Oficialmente
denominada pelo regulamento de 1949 como: Medalha das Expedições e Campanhas
das Tropas Portuguesas, é cunhada também em cobre mas desta vez banhado a
Prata.<br />
Carrega fivela fechada com a legenda : Angola 1969-70-71.<br />
</span></span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;"><br /></span>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 13pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
Deste Blog parte para TODOS os Veteranos da Guerra do Ultramar, particularmente
aos que maior privação passam, um forte sentimento de solidariedade, amizade e
profunda admiração. <br />
<br />
Dignidade e Honra aos Nossos Veteranos! Viva Portugal!</span></span></span>TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-32661609280150573742014-02-07T18:06:00.000-08:002014-02-07T18:06:53.267-08:00General Piloto-Aviador Luis Araújo; Herói da Cruz de Guerra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYZqGseSviz9sPL0Pu82OfXm1w_iGfy3-k9onulHgdwNbdAq9LtgbG2kFdcEzWzsqv_sMBtr4AnGkqu_h8Jlmpd917nwchu8F7xmRmr17cfjo3hVW6J5D1CJjLZ-Q3t2ACzyT8YxORw3vj/s1600/cruzguerrablogspot+la+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYZqGseSviz9sPL0Pu82OfXm1w_iGfy3-k9onulHgdwNbdAq9LtgbG2kFdcEzWzsqv_sMBtr4AnGkqu_h8Jlmpd917nwchu8F7xmRmr17cfjo3hVW6J5D1CJjLZ-Q3t2ACzyT8YxORw3vj/s1600/cruzguerrablogspot+la+3.jpg" height="400" width="266" /></a><br /><br /><br /><br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;">Neste dia 6 de Fevereiro, cessou funções o Sr. General Piloto-Aviador Luís Evangelista Esteves de Araújo, Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas.</span><br style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;" /><span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;">Nascido na cidade do Porto aos 25 dias do segundo mês do ano de 1949, ingressou na Academia Militar em 1966 para concluir o curso de Aeronáutica em 1971.</span><br style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;" /><span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;"> Entre Outubro de 1972 e o mesmo mês de 1974 sobrevoou durante 1000 Horas o Norte de Moçambique ao comando do mítico Alouette III, tendo feito nele toda a sua comissão de serviço no Ultramar.</span><br style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;" /><span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;"> </span><br style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;" /><span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;">Uma carreira exemplar e longa que culmina agora depois de em Fevereiro de 2011 ter assumido</span><a href="" name="_GoBack" style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;"></a><span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;"> a chefia do EMGFA.</span><br style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;" /><br style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;" /><span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;">Do seu conjunto de condecorações destaca-se naturalmente a Medalha da Cruz de Guerra de 2ª classe, que lhe foi atribuída em 1977, quando era ainda um jovem Tenente Piloto-Aviador.</span><br style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;" /><br style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;" /><span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;">É precisamente por ser um dos muitos Heróis da Cruz de Guerra, que faz sentido neste espaço dedicar ao Sr. General um a palavra de apreço e reconhecimento pelos serviços que prestou à pátria no Ultramar e na chefia do EMGFA.</span><br style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;" /><br style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;" /><span style="font-size: 16px; line-height: 18.399999618530273px; text-align: start;">Por último observar que são cada vez menos os militares no activo, condecorados com uma das quatro Classes da Cruz de Guerra, e poder ter tido um General CEMGFA que a ostentava orgulhosamente foi para o autor desta página um gosto. Não será por certo uma situação que se venha a repetir nas próximas décadas. </span><br /><br />Fotos: Presidência da Republica; Força Aérea Portuguesa.<br /><br /><br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsQywZGIpk3ZOLyj3GhqPL5HZG56fcxXo_7lu3o7a7havaF4tf7HKECfQqPSVKMjF_hWuZbIrnZ0X-NXWvb6a4aN-kRVPmBvMu6EjwbQzRBKGvDSOE9U_8gb0ujxMGxYCkRDaZkSYqkc4t/s1600/cruzguerrablogspot+la+4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsQywZGIpk3ZOLyj3GhqPL5HZG56fcxXo_7lu3o7a7havaF4tf7HKECfQqPSVKMjF_hWuZbIrnZ0X-NXWvb6a4aN-kRVPmBvMu6EjwbQzRBKGvDSOE9U_8gb0ujxMGxYCkRDaZkSYqkc4t/s1600/cruzguerrablogspot+la+4.jpg" height="189" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVE-ROqfLuG3SFZaGq_1TD1Uj1RRU97hPWbQrlz8_IeaXzhouZdmD82V-Sc_DTj895zgbDsGyf8HGIGRvQyrcB5jWem37SBkSDH1fBXWMcvyu8TeMXBi8dTaQAGvKOJW4F2oC9Mz8gSV8u/s1600/cruzguerrablogspot+la++2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVE-ROqfLuG3SFZaGq_1TD1Uj1RRU97hPWbQrlz8_IeaXzhouZdmD82V-Sc_DTj895zgbDsGyf8HGIGRvQyrcB5jWem37SBkSDH1fBXWMcvyu8TeMXBi8dTaQAGvKOJW4F2oC9Mz8gSV8u/s1600/cruzguerrablogspot+la++2.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><o:p></o:p></span></div>
TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-90975380410338815252014-01-10T11:11:00.001-08:002014-02-05T10:09:26.122-08:00Condecorações Colectivas (parte 2ª)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvHXxMpDG98YtiwBnhkKFPe2QaNT-cOnE309czzPQomXSdRHo1X9qc-S02mDVtSE4sNpuajMsyKRkn0t4TCM_vqcFzM14AgF17a5jga-y4_8TZBGQatp6_h1rc7tsNL5U1UpDPiEeYUqRJ/s1600/RI+13+B.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvHXxMpDG98YtiwBnhkKFPe2QaNT-cOnE309czzPQomXSdRHo1X9qc-S02mDVtSE4sNpuajMsyKRkn0t4TCM_vqcFzM14AgF17a5jga-y4_8TZBGQatp6_h1rc7tsNL5U1UpDPiEeYUqRJ/s1600/RI+13+B.PNG" height="400" width="275" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span id="goog_38623093"></span><span id="goog_38623094"></span><br /><br />Em 1943
dá-se uma reestruturação das unidades militares do Exército, particularmente
nas suas nomenclaturas e honrarias. <br />
A portaria 10:480 lista de forma integral todas as unidades do Exército, todas
as suas legendas e títulos de batalha (exemplo Buçaco 1810, França 1917/1918) e
naturalmente as condecorações conferidas a todas as unidades, com particular destaque
para a Medalha da Cruz de Guerra de 1ª Classe, das quais aqui darei nota individual.*<br />
Esta portaria tem significado valor histórico porque nos dá a conhecer a
totalidade(?) das unidades condecoradas com a MCG de 1917.<br />
<br />
<br />
* Darei nota apenas das Unidades condecoradas com a MCG e do numero de MCG que
cada unidade recebeu, não fazendo menção de outras condecorações conferidas ao
estandarte das mesmas.<br />
Todas as MCG conferidas a Estandarte são de 1ª classe, conforme legislação.<br />
<br />
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Portaria 10:480 que “Designa as unidades da actual organização do Exército que
devem ser consideradas legitimas herdeiras das tradições e da história militar
dos corpos de tropas das organizações anteriores.” publicada em Diário do
Governo de dia Sábado 4 de Setembro de 1943.<br />
<br />
Ponto 3; <br />
<br />
Regimento de Infantaria Nº3 - Duas (2) Medalhas da Cruz de Guerra<br />
Regimento de Infantaria Nº8 – Três (3) Medalhas da Cruz de Guerra<br />
Regimento de Infantaria Nº12 – Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
Regimento de Infantaria Nº13 – Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
Regimento de Infantaria Nº14 - Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
<br />
Batalhão de Caçadores Nº1 - Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
Batalhão de Caçadores Nº2 - Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
Batalhão de Caçadores Nº3 - Duas (2) Medalhas da Cruz de Guerra<br />
Batalhão de Caçadores Nº7 - Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
Batalhão de Caçadores Nº9 - Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
<br />
Batalhão de Metralhadoras Nº1 - Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
Batalhão de Metralhadoras Nº2 - Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
Batalhão de Metralhadoras Nº3 - Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
<br />
Regimento de Artilharia Ligeira Nº1- Duas (2) Medalhas da Cruz de Guerra<br />
Regimento de Artilharia Ligeira Nº2- Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
Regimento de Artilharia Ligeira (Montanha) Nº5 - Uma (1) Medalha da Cruz de
Guerra<br />
<br />
Grupo Independente de Artilharia de Montanha – Duas (2) Medalhas da Cruz de
Guerra<br />
Grupo de Artilharia contra Aeronaves – Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
<br />
Regimento de Artilharia Pesada Nº 1 - Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
Regimento de Artilharia Pesada Nº2 – Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
<br />
Regimento de Cavalaria Nº4 – Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
Regimento de Cavalaria Nº6 – Duas (2) Medalhas da Cruz de Guerra<br />
<br />
Regimento de Engenharia Nº1 - Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
Regimento de Engenharia Nº2 - Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra<br />
<br />
Comando Geral da Aeronáutica – Uma (1) Medalha da Cruz de Guerra*<br />
<br />
<br />
*”Ponto 4- O comando Geral da Aeronáutica terá direito a Bandeira privativa,
que ostentará a gravata da Medalha da Cruz de Guerra de 1ª Classe, concedida à
esquadrilha inicial de aviação por feitos distintos em combate verificados em França
durante a Guerra de 14/18.”<br />
<br />
Em 1943 o Exército Português detinha na sua orgânica vinte e cinco (25)
unidades condecoradas com uma ou mais Medalhas da Cruz de Guerra.<br />
<br />
Em cima: Cerimónia não identificada do RI 13, onde é bem visível o seu
Estandarte e o seu Laço da Medalha da Cruz de Guerra de 1ª Classe; década de
40/50; Livro do RI 13.</span></span></div>
<br />TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-28797101574677842742013-12-15T09:01:00.001-08:002013-12-15T09:02:56.078-08:00Boas Festas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2hLZ0W98C_br0hipEiXaUgYYDvHd9MHwoUs4DRhf7lz0m6dKSTMPXZ4gtmCqoFwWkA95RKCl_Pp8EXB7e9SUXEul01b5A2uy21y2jgwvfvXpstdHBNMAYgtas6Xmsiuk3x-QuKX-HgtzK/s1600/Q+Natal+h+-+C%25C3%25B3pia+-+C%25C3%25B3pia+c%25C3%25B3pia.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="352" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2hLZ0W98C_br0hipEiXaUgYYDvHd9MHwoUs4DRhf7lz0m6dKSTMPXZ4gtmCqoFwWkA95RKCl_Pp8EXB7e9SUXEul01b5A2uy21y2jgwvfvXpstdHBNMAYgtas6Xmsiuk3x-QuKX-HgtzK/s400/Q+Natal+h+-+C%25C3%25B3pia+-+C%25C3%25B3pia+c%25C3%25B3pia.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
A todos faço votos que em família, amizade e carinho, passem estas Festas de Natal.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
A imagem parte de um original do Capitão Menezes Ferreira, para o seu livro "João Ninguém; Soldado da Grande Guerra; Impressões Humorísticas do CEP." <br />
Obra muito do meu agrado, vai sendo recorrentemente usada neste vosso espaço. A imagem foi alterada a meu gosto e de forma a ilustrar bem a Quadra.TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-57733897016690841582013-12-02T19:44:00.000-08:002014-01-10T09:21:50.481-08:00Laço da Cruz de Guerra de 1ª Classe para Estandarte. Condecorações Colectivas (parte 1ª)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0oN8WPJH710C2udpfLU_LYCDpvTVVFfzJ0EprmdNP3Efs6sPfJx-J8bh9hbZtrWpPre-tafnDxBKe8Yy6CqeRE5LDetyRqLBP00rtKrDwKrokM6kGv1uyQlwmWbTqPex3YFZbHSZtQNqM/s1600/1949+la%C3%A7o+a.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0oN8WPJH710C2udpfLU_LYCDpvTVVFfzJ0EprmdNP3Efs6sPfJx-J8bh9hbZtrWpPre-tafnDxBKe8Yy6CqeRE5LDetyRqLBP00rtKrDwKrokM6kGv1uyQlwmWbTqPex3YFZbHSZtQNqM/s400/1949+la%C3%A7o+a.png" height="350" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /> Pelo decreto 8:357 de 31 de Agosto de
1922, que “Aprova e manda por em execução o regulamento das Ordens Militares
Portuguesas”, dá-se cumprimento a uma necessidade legislativa que estava em
falta desde 1917: a de legislar sobre a forma de atribuir condecoração
colectiva, por feitos de armas, a bandeira ou estandarte regimental e também
aos seus militares.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Aquando da promulgação do segundo
decreto referente à Medalha da Cruz de Guerra (nº3:259), que regula a sua
concessão, fez-se menção desta valência da condecoração, mas nada se
acrescentou até 1922.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">“ Decreto nº3:259, no número único do
seu 2º artigo: A Cruz de Guerra de 1ª Classe pode ser conferia à bandeira ou
estandarte das unidades que hajam praticado feitos de armas de excepcional
valor.”<br /><br /> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Assim diz o artigo que criando o laço
para Estandarte da Medalha da Cruz de Guerra de 1ª classe, enobrece e
engrandece a História e Valor desta condecoração.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Decreto 8:357<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">“Artigo 41- As unidades às quais
houver sido conferida a medalha de ouro de Valor Militar (Feito heróico em
campanha), a 1ª Classe da Cruz de Guerra (feito de armas de excepcional valor
em campanha) ou qualquer grau da Torre e Espada (altos feitos em campanha, ou
actos e assinalados serviços à Humanidade, à Pátria e á Republica), usarão
sobre o laça da bandeira ou estandarte outro laço de fita de sêda da cor da
condecoração de 0m,1 de largura, franjada de ouro, tendo bordada numa das
pontas: para a Cruz de Guerra a respectiva palma, para a Torre e Espada a
respectiva insígnia.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Este laço repetir-se há por cada vez
que a unidade seja condecorada.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Artigo 42 – A concessão das medalhas
de Valor Militar, Cruz de Guerra e Ordem da Torre e Espada, por feitos ou
serviços relevantes em campanha contra países estrangeiros ou em campanhas
coloniais, importa para os militares que tomaram parte naquele feito ou
serviço, fazendo parte do efectivo da unidade, formação ou fracção, o uso de um
distintivo especial.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br />Este distintivo, usado com todos os
uniformes, será constituído por dois cordões encadeados, de 0m,004 de diâmetro
com as cores da fita da condecoração, tendo respectivamente 0m,40 e 0m,60 de
comprimento e que se usarão suspensos da platina direita, passando o mais
comprido por baixo do braço e indo ambos prender na abotoadura do dólman.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os cordões serão terminados por duas
agulhas de 0m,06 de comprimento.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os cordões e agulhetas serão
respectivamente a seda e prata e dourada para os oficiais e algodão e cobre
para os praças.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">₴ único. Aos militares nas condições
deste artigo será feito o respectivo averbamento nos seus registos de matrícula,
sem o que não poderão usar o respectivo distintivo.”<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">-----------------------------------------------------------------------------------------------</span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Constatando que este Decreto trata de
uma penada só a questão da condecoração colectiva (que podemos dividir entre
condecoração colectiva para Estandarte, vulgo Laço, e condecoração colectiva
para uso individual, vulgo cordões ou fourragére), é imperioso dar aviso que
este artigo apenas influi sobre o Laço para Estandarte, na sua legislação e estética,
deixando para outra altura a condecoração colectiva para uso individual.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">As variações encontradas nos diversos
modelos de Laço da Medalha da Cruz de Guerra são tantas, que ultrapassam em
larga medida as variações encontradas nas insígnias cunhadas e transmutações
possíveis de obter com diferentes fitas e miniaturas de classe, tornando-se, assim,
muito difícil encontrar dois Laços iguais. Ao contrário das medalhas, não são
produzidos mecanicamente e em número significativo, apesar das numerosas
unidades condecoradas e de todos os Laços de substituição ou duplicados que
estas unidades requereram e requerem.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A justificação imediata para a enorme
disparidade estética na execução dos Laços prende-se à extrema dependência da
execução manual destas Insígnias, ao critério que cada casa de condecorações ou
de artigos militares adopta para a sua execução e à natural condicionante de
recursos financeiros e materiais disponíveis.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Variações documentadas no Laço da
Cruz de Guerra:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">- Na Forma:<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os laços variam no tamanho, não
havendo qualquer modelo padrão a seguir. Uns muito “armados” e rígidos, outros
muito leves e caídos (depende da qualidade da fita e da presença ou não de
arame na armação superior do laço). Uns com abas largas e fita pendente longa,
outros com abas curtas e fita pendente não muito maior.<br /> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Outros existem que não respeitam a
forma de laço. Compreendem, apenas, duas fitas da Cruz de Guerra, com 10cm de
largo, caídas, atadas no topo e presas à lança de Estandarte.<br /> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Deste último modelo resta-me apurar,
junto dos exemplares documentados, o motivo de se encontrarem assim, se por
confecção, se por desaparecimento do laço do Laço.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">- Na Fita:<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Garante quase sempre a largura
legislada de 10cm mas varia, tal como a fita da medalha, no número de listas
verdes (entre 5 a 7) que raiam o vermelho predominante. A fita é regra geral
tecida de uma só vez, existindo, no entanto, peças em que as listas verdes
estão cozidas a uma echarpe de seda vermelha. O verde varia entre o amarelo
esverdeado, o verde alface e o verde marinho.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">- Na insígnia: </span></b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em
metal ou bordada:<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">- Em metal, se for uma medalha saída
de um dos muitos cunhos existentes, quer seja no modelo de 1917, no de 1949 ou
1971. Pode estar em forma de medalha simples ou, mais recentemente, com os
louros, ou seja, a mesma insígnia que a gravata de 1ª classe no modelo de 1971.
É geralmente doirada, embora a cor predominante nos exemplares conhecidos de
1917 seja o normal castanho bronze. Ainda em metal surgem diversas peças
estilizadas, que não são medalhas, ainda assim muito trabalhadas, mas sem grande
detalhe, cunhadas ou gravadas e trabalhadas à mão. Estas últimas
variam no tamanho, sendo quase sempre de menor dimensão que as insígnias originais.<br /><br /> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">- Bordadas, se for uma insígnia
lavrada em fio metálico ou simples, manualmente. Pode, como nos modelos mais
recentes, sensivelmente desde o início da Guerra do Ultramar, ser uma cópia
exacta em aspecto e dimensão da medalha real, ao contrário do que acontecia
anteriormente nos laços, em cujas Cruzes eram bordadas de forma muito simples,
sem grande detalhe ou volume (salvo raras e belas excepções).<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">-Franjas:<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em canutilhos de metal dourado ou
amarelo, variando na espessura e comprimento, em lã, algodão ou outro tecido
entrelaçado em forma de corda, variando também na espessura e comprimento.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">-Atilhos:<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">O Atilho é a tira de tecido que
prende o Laço à lança do Estandarte. Pode ter muitas e variadas formas. Pode,
nos exemplares mais ricos, ser a fita da Cruz de Guerra com os regulamentados
3cm de largo, ou a sua miniatura. Pode ser uma fita de seda negra, vermelha, verde
ou azul, de variada largura. Pode, por fim, ser um simples cordão escuro.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em alguns modelos dos Laços existentes
é comum, independentemente da variação estética deste e do período de
concessão, encontrarmos uma medalha de 1ª classe completa, cozida numa das duas
fitas pendentes ou no “nó” que prende o laço do Laço.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p>-----------------------------------------------------------------------------------------------------</o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A imagem que abre este artigo é um
Laço para Estandarte Regimental, que orgulhosamente faz há algum tempo parte da
minha colecção, esquecido algumas décadas numa antiga butique de artigos
militares, foi em boa hora resgatado, pouco tempo antes do desaparecimento da
loja.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Com sete listas verdes e não cinco,
em seda moiré, creio tratar-se dos primeiros lotes de fita a chegar a Portugal
para este efeito. Não tendo qualquer insígnia bordada, ostenta, no entanto, uma
Cruz de Guerra do Modelo de 1949 em metal amarelo, sem palma.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> A franja em lã dourada é entrelaçada
em forma de corda curta, não ficando a dever, em qualidade, aos canutilhos
metálicos. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por fim, o atilho em seda vermelha remata
e sustenta toda a peça. <o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 1em 0px 0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Na foto que fecha o artigo, o Sr.
Almirante Américo Thomaz condecora o 7º Destacamento de Fuzileiros, na
Praça do Comércio/Terreiro do Paço nas cerimónias do 10 de Junho de 1969.</span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span><br />
<o:p></o:p><br />
<o:p></o:p><br />
<o:p></o:p><br />
<o:p>Um fraterno agradecimento ao Dr. Humberto Nuno de Oliveira, presidente da AFP que me auxiliou na identificação da unidade condecorada nesta cerimónia.</o:p></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjio9nFMQzhd58aFWahef1LrjIwXn_PAbAjmgjWaGOJHTvI_hAwUNRzEM9VKMRIJDztGVro_OjQxLvi3e_Ax-eOG5O2_DGPwzdiAl7ouhIgQI2hBeglBSH7sI6L_4BzjvAHL9couOkGWWgq/s1600/Capturarjj.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjio9nFMQzhd58aFWahef1LrjIwXn_PAbAjmgjWaGOJHTvI_hAwUNRzEM9VKMRIJDztGVro_OjQxLvi3e_Ax-eOG5O2_DGPwzdiAl7ouhIgQI2hBeglBSH7sI6L_4BzjvAHL9couOkGWWgq/s400/Capturarjj.PNG" height="291" width="400" /></a></div>
<br />TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-11315294422006845382013-11-28T14:12:00.005-08:002013-12-15T08:34:42.723-08:00"A Medalha Militar 150 anos (1863-2013)"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_WMqDUd1L-EevRaHCgvkvVB3pITvA8Gwzk-629NriPfJlGZYfHRWACcnRyy5lusO9gxptQdRGcUMmHdb26vKlXkSnmPHtlts16C_sz6XAXCyGqHUSWdE1-g2MDCEtpgrLyMx5JTqZSesZ/s1600/Expo-150-anos-MM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_WMqDUd1L-EevRaHCgvkvVB3pITvA8Gwzk-629NriPfJlGZYfHRWACcnRyy5lusO9gxptQdRGcUMmHdb26vKlXkSnmPHtlts16C_sz6XAXCyGqHUSWdE1-g2MDCEtpgrLyMx5JTqZSesZ/s400/Expo-150-anos-MM.jpg" width="281" /></a></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /><br /><br /><br />Não
foi descuido, esquecimento ou uma acção deliberada da minha parte não ter feito
aqui nota e publicidade sobre a belíssima exposição que assinalou o 150º
aniversário da Medalha Militar.<br />
Em verdade, fui forçado a “pendurar” uma série de esboços para alguns artigos, entre os
quais esta pequena “noticia”. Todos eles vitimas de um problema informático que
durou mais do que o previsto.<br /><br />
Aos leitores desta página, um pedido de compreensão pelo sucedido. <br /><br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><br />
<br />
No ano em que se comemoram os 150 anos sobre a fundação da Medalha Militar e do
Museu de Marinha por El Rey D. Luiz, a Armada Portuguesa em profícua aliança
com a Academia Faleristica de Portugal, ergueu uma exposição com peças de
grande valor e significado histórico, vindas das reservas do Museu de Marinha.<br />
<br />
A exposição foi inaugurada a 1 de Outubro pelo Sr. Almirante Bossa Dionísio e
pelo Comissário Cientifico da exposição o Académico Paulo Estrela. Ambos
proferiram uma breve alocução à efeméride, sendo a ultima de grande contributo
pedagógico para o entendimento do conceito cientifico de Faleristica, e do seu
impacto na História e Cultura.<br />
A noite da inauguração, que contou com largas dezenas de convidados ilustres e
anónimos, entre os quais dezena e meia de Académicos da AFP, terminou com um
concerto sinfónico pela Banda da Armada.<br />
<br />
A Marinha, acolheu de forma fraternal todos aqueles que durante um mês quiseram e
puderam visitar o pavilhão central da Cordoaria Nacional, onde estiveram cerca
de uma dezena de vitrines com uma mostra de elevado valor, mérito e
reconhecimento da presença de Portugal no Mar.<br /><br />
<br />
Por fim, dizer que é obvia a relação entre esta exposição e a Medalha da Cruz de
Guerra.<br />
Em primeiro lugar porque a MCG é actualmente parte integrante da classe “Medalha
Militar”, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>depois porque em dois dos
espólios estão presentes Medalhas da Cruz De Guerra; no do Sr. Capitão-de-Mar-e-Guerra
José Eduardo de Carvalho Crato, nota para a presença do seu belo Diploma; e no
do Sr. 1.º Tenente António Luis Gouveia Prestes Salgueiro, nota para a urgente
necessidade de restauro da sua insígnia de 1ª classe.<br />
Ambas as Medalhas são do modelo de 1917.<br /><br /><br /><br />
<br />
Tendo sido ultrapassado pelo tempo, deixo aqui dois links de grande interesse
para quem queira “visitar" a exposição, finda a possibilidade de o
fazer fisicamente;<br />
<br />
-O primeiro é reservado ao sitio da AFP e da excelente nota que foi dada sobre
esta exposição:<br /><br /><a href="http://www.acd-faleristica.com/archives/3629" target="_blank">http://www.acd-faleristica.com/archives/3629</a><br />
<br />
-O segundo, é para o meritório trabalho do Blog Reserva Naval, sitio da AORN -
Associação dos Oficiais da Reserva Naval, onde é dada uma excelente reportagem
fotográfica das peças em exposição:<br /><br /><a href="http://reservanaval.blogspot.pt/2013/11/exposicao-medalha-militar-150-anos-1863.html" target="_blank">http://reservanaval.blogspot.pt/2013/11/exposicao-medalha-militar-150-anos-1863.html</a><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--></span>TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-8525201591583873972013-09-11T20:43:00.001-07:002013-09-11T20:43:40.513-07:00Medalha da Cruz de Guerra de 1917, 3ª Classe
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiEk75SlPFcUnmhKWzTztO507clFvhNPp8bZLipfs34AU20_-rlLRPcRZLSIKZF6hFS4h_i6Ol1N3zWzjqIyWL9mfpplBT9M3a1-j_yTP1HYhe-TvNTLJYVdwx2U3hD49IMz3seCVrAl2Z/s1600/1917+3%C2%AA+Classe+Z+H.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="372" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiEk75SlPFcUnmhKWzTztO507clFvhNPp8bZLipfs34AU20_-rlLRPcRZLSIKZF6hFS4h_i6Ol1N3zWzjqIyWL9mfpplBT9M3a1-j_yTP1HYhe-TvNTLJYVdwx2U3hD49IMz3seCVrAl2Z/s400/1917+3%C2%AA+Classe+Z+H.png" width="400" /></a><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><br /><br />A peça que aqui vos deixo hoje é à semelhança da última, uma
Medalha da Cruz de Guerra de 3ª Classe.<br /><br /> Difere da ultima em primeiro lugar por
se tratar do modelo fundador que a antecedeu em <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>30 anos, e por consequência mostrar todas as
diferenças e manutenções legislativas, estéticas, politicas e culturais entre o
modelo de 1916 e 1946.<br />
<br />
1916/1917- Um modelo de desenho fino, mais amplo e leve, num só metal de cunho
para todas as classes, diferenciando apenas o metal da miniatura de classe. Em
semelhança com a maioria das condecorações nacionais tinha um listel circular com
inscrições várias; no caso : “República Portuguesa 1917”.<br />
<br />
1946/1949- Um desenho austero e quase sempre descuidado nos detalhes, de linhas
grossas, estética mais Imperial e menos Republicana, mais pesado, sem qualquer
listel indicativo de data ou nacionalidade. Este modelo era cunhado em vários
metais (iguais aos das miniaturas) consoante a classe e não na habitual liga de
bronze do modelo anterior.<br />
Seguramente um desenho menos condicionado pela Croix de Guerre Francesa e
pensado à luz do todo Nacional Pluricontinental e não na legitimação da Jovem Republica
inserida no contexto da Grande Guerra de 14/18.<br />
<br />
Manteve-se, como vimos no último texto com uma peça da minha colecção, a fita rubra raiada de verde e a muito Portuguesa cruz pátea
templária. <br />
<br />
<br /><br />A peça em exposição;<br />
<br />
Uma Cruz de Guerra de 1917 igual à maioria dos modelos que aqui tenho trazido,
uma patina um pouco disforme e gasta mas conservando ainda a sua tonalidade
chocolate original, uma fita que embora muito descuidada e fustigada pelo
tempo, detém a particularidade de ser inferior à altura que a cruz pendente,
encorpando uma forma quase triangular. <br />
Esta forma curta e triangular da fita constituía a habitual maneira de usar os
primeiros exemplares atribuídos da MCG.<br />
A miniatura de classe parece-me à vista desarmada uma peça de prata sólida,
apesar de na digitalização mostrar um ar meio cobreado. Não na mais comum forma
de folha simples, esta miniatura como outra que aqui já trouxe com a MCG de 2ª
Classe de La Lys, foi cunhada em relevo detalhado.<o:p></o:p></span></div>
TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-26249498400375824442013-08-29T18:40:00.002-07:002013-08-29T18:41:39.571-07:00O Marechal Gomes da Costa e as "suas" Medalhas da Cruz de Guerra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggF-Q2JUo_iNxVrW5zbV5XhYru4XMw1SxJFXbl3MgwrHRvcvk6s8hC2ZCiHoEGZrv6apIA1P4zOfq5qeXuT8DplLyS5FYP3pZGam_YD5D9wvKkAeh9d_SzcLCaC7z_ZL6pvrxeaVjLttwA/s1600/8847.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggF-Q2JUo_iNxVrW5zbV5XhYru4XMw1SxJFXbl3MgwrHRvcvk6s8hC2ZCiHoEGZrv6apIA1P4zOfq5qeXuT8DplLyS5FYP3pZGam_YD5D9wvKkAeh9d_SzcLCaC7z_ZL6pvrxeaVjLttwA/s400/8847.jpg" width="318" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Embora o titulo possa induzir o leitor em erro a uma
primeira vista, convém esclarecer de imediato que não vou, pelo menos neste
texto, falar da Cruz de Guerra de 1º Classe que ostenta o Sr. Marechal Gomes da
Costa. <br />
Vou antes partilhar um texto das suas memórias onde elogiando a valentia,
coragem e humanidade do Soldado Português expedicionário à Flandres, fala não
daquela Cruz de Guerra que mereceu, mas daquelas que deu a merecer aos mais
valorosos filhos da Pátria Portuguesa. <br />
<br />
Assim escreveu:<br />
<br />
"Quando hoje se ouve dizer, - os soldados são excelentes,- não é isto um
simples cumprimento: são-o realmente. Há neles alguma coisa grande e de belo
sob a sua casca rude; a sua delicadeza é toda interior. Pertencendo à categoria
dos "incultos, rudes, mal educados, sem preparação, sem maneiras", é
nesta vida selvagem da trincheira que mostram o que são e o que valem; -
verdadeiros tesouros sem baixeza nem crueldade. <br />
<br />
Espreitam o alemão pela ranhura de mira da alça e metem-lhe a bala na cabeça,
se o "boche" cai em a meter na sua linha de mira; mas se um
"boche" que o fere, levanta em seguida, ferido também, as mãos,
agarra nele, leva-o à ambulância, cura-o, dá-lhe o seu pão, dá-lhe o seu vinho,
dá-lhe a sua camisa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Devemos todos inclinar-nos cheios de respeito e cheios de
admiração diante deste pobre<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>"gambúzio", que meteram num navio com uma arma às costas, sem
lhe dizerem para onde ia; que colocaram numa trincheira diante do
"boche", sem lhe dizerem por que se batia; que passou meses queimado
pelo sol do fogo, enregelado pela neve, atascado em lama, encharcado, tiritando
com frio, encolhido num buraco enquanto as granadas lhe estoiram em redor;
carregando à baioneta quando o "boche" avança e que, com uma perna
partida, ou o crânio amachucado por uma bala, estendido no catre da ambulância,
ao ver-nos, tinha uma alegria imensa no olhar, murmurando: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O nosso giniral! Aí vem o nosso giniral! Oh
meu giniral, agora ganhei a Cruz de Guerra? Pois não?<br />
<br />
E nunca me há de esquecer a impressão que um destes pobres seres me causou,
quando, ao pregar-lhe a Cruz na camisa da ambulância que vestia, o pobre, não
podendo mexer os braços, ambos partidos, estendeu a cabeça e me beijou as
mãos...<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">E outro, muito pequeno, a quem ao dar-lhe o abraço que era
costume meu dar àqueles que recebiam a Cruz de Guerra, me abraçou pela cintura
e ali ficou preso numa convulsão...<br />
<br />
São verdadeiros tesouros, que não podemos deixar de estimar e admirar depois de
com eles viver na guerra. E é por isso que natural e instintivamente, os que
como eu compreendem põem na continência, com que à sua correspondem, um
respeito real e sincero, que está fora dos nossos hábitos.<br />
<br />
E há resmungões no meio de isto tudo, porque resmungar é uma paixão do soldado,
ou por outra uma distracção, quando tudo corre bem! Pelo contrário, quando tudo
vai mal, ninguém resmunga.<br />
<br />
Ao terminarem um parapeito, com toda a perfeição, a terra varrida à vassoura,
os taludes bem direitos, as arestas bem vivas, vem um morteiro pesado e esmaga
tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O bom do "gambúzio" olha para a sua obra de oito
dias destruída, e resmunga: Ora, responde outro, isto é bom para não
engordarmos muito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">A noite é escura, o frio aperta, os homens estão cobertos de
lama gelada, o seu dia de trabalho destruiu-o o "boche" num minuto, é
preciso recomeçá-lo; e, sem mau humor, recomeçam-no.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Era preciso uma pena fácil e elegante para mostrar a todo o
Portugal quanto valem os nossos soldados e quanto merecem que por ele façam.<br />
<br />
A morte, encaram-na de frente e rindo, e em cada minuto da vida de trincheira
praticam actos de generosidade, desprendimento e heroísmo espontâneo, que na
vida civil estabeleceriam reputação."<br />
<br />
A imagem que abre este texto mostra o Sr. Marechal a uma secretária de despacho
depois do Golpe de 17 de Junho de 1926, em uniforme de campanha, ostentando
apenas e como era de sua maneira e costume e também de legislação, a Cruz de
Guerra Portuguesa e curiosamente, pela mesma medida uma vez que de uma Cruz de
Guerra também se tratava, a medalha Italiana Cruz ao Valor de Guerra.<br />
Era grande o apreço que tinha o Sr Marechal pela MCG; são muitas as photografias
onde o podemos ver fazendo uso apenas da nossa Medalha da Cruz de Guerra.<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Este Uniforme e esta combinação de
condecorações é exactamente a mesma que envergará a quando da sua partida para
o exilio ainda em 1926.<br />
<br />
A imagem que encerra o texto, ilustra de forma magnifica as palavras deixadas
por Manuel Gomes da Costa; tirada antes da sua partida para Lisboa após lhe ter
sido retirado o comando do CEP, fez questão de premiar com a MCG os que por
valentia cravaram no solo da Flandres o nome de Portugal. Ao acto de solene e
institucional seguia-se o acto humano de fraternidade e reconhecimento que só
um abraço entre Camaradas transmite. <br />
<br />
Já reparam por certo que é uma versão estilizada deste “instantâneo do front
português” que há largos meses serve de fundo a este vosso Blog.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj87LQ0sMJm5brhLgREh8g9-VE_6-IbS-idVyPqCsrSHrXO4_xFrmIr9Z4Le8gT0lXYGYzhli81pfKNJNXybZGTvZSNVcx8FSswDGqj0oa7_h5GJxdBGOnCJp7ZhWTctwUeVS8pCJtUkFjR/s1600/gomes+da+costa+imposi%C3%A7ao+de+cruzes+de+guerra.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj87LQ0sMJm5brhLgREh8g9-VE_6-IbS-idVyPqCsrSHrXO4_xFrmIr9Z4Le8gT0lXYGYzhli81pfKNJNXybZGTvZSNVcx8FSswDGqj0oa7_h5GJxdBGOnCJp7ZhWTctwUeVS8pCJtUkFjR/s400/gomes+da+costa+imposi%C3%A7ao+de+cruzes+de+guerra.PNG" width="400" /></a></div>
<br />TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-61347506491883863532013-07-28T20:27:00.000-07:002013-07-28T20:33:13.903-07:00Capitão de Infantaria Cardoso de Azevedo; Herói da Cruz de Guerra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk1VjPcHjci0o1dS3C-N_DhZnJ8kybYNK8brFavof0gCaSf61AbDyzNzirQ8eMOXuOBCcC4VIKJVCZKMFIybF8yZ2OpbsqF3EQkEat4K6XGTYgP1k_0p2t4olOnJf2nusW4Y8XSlUFZRv5/s1600/An%C3%ADbal+Francisco+Gon%C3%A7alves+Cardoso+de+Azevedo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk1VjPcHjci0o1dS3C-N_DhZnJ8kybYNK8brFavof0gCaSf61AbDyzNzirQ8eMOXuOBCcC4VIKJVCZKMFIybF8yZ2OpbsqF3EQkEat4K6XGTYgP1k_0p2t4olOnJf2nusW4Y8XSlUFZRv5/s400/An%C3%ADbal+Francisco+Gon%C3%A7alves+Cardoso+de+Azevedo.png" width="267" /></a></div>
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><br />
<br /><br /><br /><br />
Aníbal Francisco Gonçalves Cardoso de Azevedo, nasceu na Freguesia de
Sacramento em Lisboa na zona do Chiado a 1 de Setembro de 1892. Era filho de Francisco
Cardoso de Azevedo e de sua esposa Sr.ª D. Emilia Maria Gonçalves.<br />
<br />
Em França aos 25 anos como Alferes do BI 14 de Viseu, irá tornar-se um dos mais
destacados e respeitados oficiais ao serviço do CEP. <br />
Imortalizou o seu nome nas páginas da História de Portugal quando já como
Tenente, comandou o 1º Pelotão da 1ª Companhia do BI14 sob as ordens do Capitão
Vale de Andrade, no Raid de 19 de Março de 1917 sobre as linhas Germânicas no
Sector Português de Neuve Chapelle. <br />
Relatam memórias que foi o primeiro Português a por as botas em trincheira
inimiga naquela noite, e aquele que mais longe foi tendo atingido a linha de
retaguarda inimiga. <br />
<br />
Por actos de bravura semelhantes foi um dos militares Portugueses mais
condecorados na Flandres tendo sido promovido a Capitão de Infantaria e posto
como adido ao Estado-Maior do CEP. <br />
<br /><br />O seu valor enquanto Militar não lhe foi só reconhecido pelos seus camaradas de
trincheira. Da sua caderneta militar constam duas Medalhas da Cruz de Guerra de
2ª Classe, uma Medalha de Prata classe Valor Militar, Cruz de Cavaleiro da
Ordem de Cristo com Palma, Medalha de Prata de Comportamento Exemplar, Medalha
das Campanhas do Exército Português cm Legenda “França 17-18”,Medalha
Inter-Aliada da Vitória, cavaleiro da Legião de Honra da Republica Francesa e por
fim a muito prestigiada<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Military Cross (Cruz Militar) do
Reino Unido. Todas estas condecorações podem ser vistas na magnifica photografia
que acompanha este texto.<br />
<br />
De notar a fita da Medalha da Cruz de Guerra; muito mais larga até que a fita
de sete raios verdes. Poderá indicar uma fita não regulamentar desconhecida ou ser a fita da
Croix de Guerre Francesa. Notar também as duas miniaturas de classe na mesma fita embora
muito afastadas.<br />
<br />
<br /><br />Desempenhou em Timor cargos de chefia militar e administrativa em
Manatulo e Lantem e na Metrópole foi o segundo Comandante do Corpo de policia Cívica de
Lisboa, antecessora da PSP. <br /><br />
Monárquico convicto não se coibiu de servir a Pátria Republicana quando ela
mais precisou. <br />
<br />
Virá a falecer aos 34 anos a 15 de Outubro de 1926.<br />
<br />
Fica a promessa de aqui trazer os louvores das duas Medalhas da Cruz de Guerra.<br /><br /><br /><br /><br /><br />Photografia em: <a href="http://www.geni.com/people/An%C3%ADbal-Francisco-Gon%C3%A7alves-Cardoso-de-Azevedo/6000000016227585287" target="_blank">http://www.geni.com/people/An%C3%ADbal-Francisco-Gon%C3%A7alves-Cardoso-de-Azevedo/6000000016227585287</a></span></span>TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-91379560000717159102013-07-28T12:10:00.000-07:002013-07-28T17:03:20.008-07:00Furriel Pára-quedista João Caria Ramos; Heroi da Cruz de Guerra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqibJKhFzAClcWZly3cl4lE-LuHlB_E9HuRgSLk7znj_FH9NMgQpemr0Ae5M4ZTGal89hha3tVowk8XHZtgEBHM8HkwGauT3GcA9zF8RoPktsHgUI5ZxqmZ92WajQzUwKzf4udESx_f8PJ/s1600/Furr+pq+Caria+Ramos+CG+3%C2%AA+Classe.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqibJKhFzAClcWZly3cl4lE-LuHlB_E9HuRgSLk7znj_FH9NMgQpemr0Ae5M4ZTGal89hha3tVowk8XHZtgEBHM8HkwGauT3GcA9zF8RoPktsHgUI5ZxqmZ92WajQzUwKzf4udESx_f8PJ/s320/Furr+pq+Caria+Ramos+CG+3%C2%AA+Classe.PNG" width="241" /></a></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /><br /><br /><br />Furriel
Pára-quedista João Caria Ramos, Medalha da Cruz de Guerra de 3ª Classe;<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pedrógão de São Pedro, Penamacor<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>15 de Outubro de 1942/ Angola 10 de Julho de
1968.<br />
<br />
<br /><br />Foi como voluntário que aos 19 anos a 26 de Outubro de 1961 incorporou o
Regimento de Caçadores Paraquedistas em Tancos, tendo merecido o Brevet nº 1793
após ter frequentado o 19ª curso de pára-quedismo militar. <br />
Em 1963 tira o curso de Primeiros Socorros e parte em Junho desse ano para a
Província Ultramarina de Angola para cumprir a sua primeira comissão de serviço
junto do 21º Batalhão de Caçadores Paraquedistas. A 18 de Novembro de 1965 é
promovido a Furriel paraquedista.<br />
A 29 de Novembro de 1967, ano em que tirou o Curso de Transporte Aéreo e
Lançamento de Material, é recolocado no BCP 21, unidade na qual cumpriu a sua
primeira comissão de serviço.<br />
<br />
Aos 25 anos é morto em combate na Província de Angola a 10 de Julho de 1968.<br />
<br />
<br />
<br />
“Por Portaria De 21 de Outubro de 1968<br />
<br />
Condecorado com a Medalha da Cruz de Guerra de 3ª Classe, a titulo póstumo o
furriel pára-quedista João Caria Ramos, ao tempo do CBP 21 por ter sido
considerado nas condições expressas nos art.ªs 9º e 10º e seus parágrafos 1º e
4º do Regulamento da Medalha Militar aprovado pelo Decreto 33667 de 28MAI46.”<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
“Ordem à Aeronáutica nº32<br />
3ª série 20 de Novembro de 1968<br />
<br />
Considerado como dado pelo SEA, o louvor a titulo póstumo concedido ao furriel
paraq. João Caria Ramos, ao tempo do BCP 21, publicado na OS nº100 de 19AGO68,
do C.º 2.ª RA.<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pelo valor e serenidade que sempre
demonstrou em missões de combate no comando da sua secção.<br />
A profundidade dos seus conhecimentos militares e o exemplo permanente foram
sempre motivos de admiração.<br />
Na ultima missão em que tomou parte, pois nela pereceria quando seguia à frente
da sua secção, revelou, além daquelas qualidades, astuciosos e sensatos
processos de combate que permitiram à rede de emboscada, que esteve a seu
cargo, um alto rendimento capturando alguns elementos adversos.<br />
O furriel para-qedista Caria Ramos doou a vida pela pátria e nós nunca
esqueceremos o seu sacrifício” <br />
<br />
<br />
Em Março de 2011 a Junta de Freguesia de Vale da Senhora da Póvoa em Penamacor
prestou publica homenagem aos filhos da terra que tombaram em combate na defesa
de Portugal. João Caria Ramos não foi, nem será esquecido pelas suas gentes,
pela sua terra ou pela sua Pátria.<br />
<br />
Nunca por vencido se conheceu!<br /><br /><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O 21º Batalhão
de Caçadores Pára-quedistas (BCP21) criado pela Portaria nº18464 de 8MAI61 é o
primeiro Batalhão de Caçadores Pára-quedistas a ser enviado para a Africa
Portuguesa. <br />
Do seu estandarte pende a Medalha de Valor Militar grau Ouro com Palma, e por
ele deram a vida 47 Portugueses Imortais.<br />
<br />
Do seu brilhante role de feitos e virtudes cívico-militares contamos quase uma
centena de Medalhas da Cruz de Guerra nas suas quatro classes.<br />
<br />
Pelos que caíram em nome de Portugal, pelos que mereceram a Medalha da Cruz de
Guerra, e por todos quantos palmilharam Africa desde o século XVI, escolhemos
João e a sua Cruz de Guerra de 3ª Classe para que nos lembrarmos dos feitos do
BCP21.</span></span>TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-68398743796949898472013-07-02T17:38:00.002-07:002013-07-02T17:40:48.972-07:00Uma peça curiosa; medalha da Cruz de Guerra 1946/49<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHZ-uQ1NZzUkMCcXnmc1LjuLA6kOO0pCfzEuwItJaDgvjd219bAOYsHl3fm51Uz_4MRtYBCNXZPL-JEuJXIJIHWkrWdTBtl33AvBshoZJkMZQMVrdRjmUJsfIhfH2P_wOu35BpeB8A0tog/s1432/1946+3%C2%AA+classe.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHZ-uQ1NZzUkMCcXnmc1LjuLA6kOO0pCfzEuwItJaDgvjd219bAOYsHl3fm51Uz_4MRtYBCNXZPL-JEuJXIJIHWkrWdTBtl33AvBshoZJkMZQMVrdRjmUJsfIhfH2P_wOu35BpeB8A0tog/s400/1946+3%C2%AA+classe.png" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Bem
sabemos como se faz uma condecoração; é gravado um cunho de Aço em duas partes,
anverso e reverso que encaixados por um balancé e batendo sobre metal mais
macio criam uma medalha ou condecoração. De forma simples podemos descrever o
processo como sendo o mesmo da produção de moeda.<br />
<br />
O cunho que deu origem a esta específica variante da MDG (em baixo à direita)
foi gravado há largas décadas por um gravador da Casa da Moeda para uma famosa
casa de condecorações em Lisboa. Sobre isto e sobre a magnifica qualidade da
escultura e gravação do original não temos qualquer duvida.<br />
<br />
O intrigante nesta peça é o facto de ter sido feita não por cunhagem mas por
fundição (em baixo à esquerda), á qual por manifesta má qualidade dos detalhes
resultantes do processo, se soldou um escudo nacional de maior detalhe mas em
muito, diferente do desenho original. <br />
<br />
E é aqui que se levantam muitas e sérias duvidas sobre esta condecoração.<br />
<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Conhecemos agraciados com a MCG igual a
apresentada, portanto já na década de 60/70/80 estas peças circulavam, por
vezes sem a adição do escudo. <br />
Conhecemos também, noutras colecções outros exemplares iguais (com e sem
escudo) variando o metal em que foram fundidas e a classe que representam. <br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Descartamos por isso a hipótese de cópia
moderna. Mas não a hipótese de cópia antiga. <br />
<br />
Sem qualquer prova disto, pensei por breves instantes, tratar-se de uma
produção local (Ultramarina) partindo de uma peça original, para condecorar
mais militares dos que os previstos a quando da encomenda de condecorações
feita à Metrópole.<br />
<br />
Poderá esta ser ainda uma cópia da original, feita por uma casa de revenda de
condecorações que não tendo um modelo gravado da MCG de 46/49, optou por copiar
uma da concorrência.<br />
<br />
Nos vários modelos dela conhecida, a fita raramente é igual e as miniaturas de
classe variam por quase todos os modelos que delas conhecemos. O que pode
indicar que foram montadas com sobras e de forma apressada, dando, em minha
opinião, alguma credibilidade à ideia de produção local.<br /><br /><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Uma
bonita e interessante Medalha da Cruz de Guerra de 3ª classe 46/49 que foi a
leilão em Nova-Iorque num lote de proveniência Alemã. <br />
Em aliança com um bom Amigo, lá a conseguimos resgatar e trazê-la para donde
nunca devia ter saído, Portugal. Para além desta Cruz de Guerra destacava-se
uma belíssima Medalha de Valor Militar do mesmo modelo 46/49, entre outras, sem
que tenhamos conseguido apurar se pertenceram ao mesmo agraciado. Mas o mais
consciente e realista, será por certo afirmar que não têm qualquer ligação
entre si.</span><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnXaRk3CdR65I8M9JhMq_EutorFAwsBGor6fZmDE7v6Qf-aeESdkLqRoZo4TCeKEsSkpCu7ea4obVtaCGzcd_e21vZys2QehTZXYY15aYrwF5EHrJCbePhxYOmoU0cGWuzE-EAqPH5gCQ8/s973/1946+3%C2%AA+classe+hh+red.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnXaRk3CdR65I8M9JhMq_EutorFAwsBGor6fZmDE7v6Qf-aeESdkLqRoZo4TCeKEsSkpCu7ea4obVtaCGzcd_e21vZys2QehTZXYY15aYrwF5EHrJCbePhxYOmoU0cGWuzE-EAqPH5gCQ8/s400/1946+3%C2%AA+classe+hh+red.png" width="400" /></a></div>
<br />TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-55572084686344490662013-04-08T17:38:00.001-07:002013-04-08T20:33:44.779-07:0095 anos da Batalha de La Lys.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtbznMBJnv4LXcBmL4CTteM6GMXO2Az5w_Pyiin1IDljJcrn5kCM9uZ2empZi5eLZv8fi0a5oBb5Z1vlq4PxRXut0Gc1nR6WbQBcli8jrZ68LqJsM8RgeEGmjDQ9wf48b5BMOfGDuFnpXC/s1600/Batalha+de+La+Lys+1918.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="393" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtbznMBJnv4LXcBmL4CTteM6GMXO2Az5w_Pyiin1IDljJcrn5kCM9uZ2empZi5eLZv8fi0a5oBb5Z1vlq4PxRXut0Gc1nR6WbQBcli8jrZ68LqJsM8RgeEGmjDQ9wf48b5BMOfGDuFnpXC/s400/Batalha+de+La+Lys+1918.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
Aos homens que há precisamente 95 anos, nesta mesma madrugada descobriam o significado da palavra coragem.<br />
Aos Portugueses mortos, mutilados, capturados, e vitoriosos da Batalhha de La Lys.<br />
<br />
Viva Portugal!<br />
<br />TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-8832419578019149322013-04-03T20:05:00.000-07:002013-04-05T17:12:15.446-07:00Conjunto de Condecorações de Um Veterano de La Lys<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqZiVj3L5rBvrhU6_ToR5Apt75arslSOze3vMiqy__S3y6zMJVwbwd0-l4-GdN7RVo8lgdDWYsOsBRBiVbnetmcaNgkzSbUEfE2neNnaBL1WDbXEY8YCSZ7HTCh7fEX-eLDYJ-zaftsTy1/s1600/1917+conjunto+la+lys+cruz+campanhas+victoria+alferes+3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqZiVj3L5rBvrhU6_ToR5Apt75arslSOze3vMiqy__S3y6zMJVwbwd0-l4-GdN7RVo8lgdDWYsOsBRBiVbnetmcaNgkzSbUEfE2neNnaBL1WDbXEY8YCSZ7HTCh7fEX-eLDYJ-zaftsTy1/s400/1917+conjunto+la+lys+cruz+campanhas+victoria+alferes+3.png" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Este conjunto de condecorações da Grande Guerra é o mais
querido que tenho. Agrada-me pelo que nos diz, agrada-me pela sua estética,
agrada-me pelo mistério do que não me conta mas, agrada-me sobretudo, claro,
pela sua Cruz de Guerra.<br />
<br />
A sua proveniência é certa, um bom amigo fez-mo chegar intacto, apontando-me,
num pequeno papel, nome e família para identificação e futuro contacto. Portanto,
um bom conjunto. Portanto, cuidadosamente guardado por mim, para os que vêm
depois de mim.<br />
<br />
- O conteúdo: <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Calibri;">Uma bela Medalha da Cruz de Guerra de 1ª Classe, patine uniforme e intocada, fita de cinco
raios verdes tendo como única falha a falta de coloração original nos louros, tendo perdido algum do doirado original deixando denotar-se algum brilho da prata em que foram cunhados.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"><span style="font-family: Times New Roman;"><br /></span>Uma outra bela medalha, a das Campanhas do Exército Português. Em
prata, com Barra de Feridos na Batalha de La Lys e Fivela da Campanha “França
1917-1918” no mesmo metal.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Por fim, a Medalha Portuguesa Interaliada da Victória. Em
Bronze, com a fivela correcta e legislada, uma fita exemplarmente conservada com particularidade de ter mais de 30mm (à Portuguesa) mas, menos de 37mm (à
Francesa). É apenas de lamentar as várias manchas de oxidação no bronze do
pendente.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">As três unidas por uma barrete de esferas em prata, cortada
à medida certa para as diferentes larguras de cada medalha, incluindo barras,
fivelas e diferenças de largura nas fitas.<br />
<br />
<br />
- A forma; <br />
<br />
Legislativamente à data da instituição de qualquer destas medalhas, elas não
poderiam viver em conjunto. A Medalha da Cruz de Guerra e a Medalha Interaliada
da Vitória sim, mas a Medalha das Campanhas, irmã de decreto da MCG, era posta
do lado direito do peito, como<a href="http://www.cruzdeguerra.blogspot.pt/2012/05/hierarquia-e-ordem-de-precedencia-da.html" target="_blank"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">aqui</b></a>
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="http://www.cruzdeguerra.blogspot.pt/2013/01/a-hierarquia-e-ordem-de-precedencia-da.html" target="_blank">aqui</a></b> é referido.<br />
Sabendo tratar-se de um conjunto de um combatente,
à medalha da Vitória falta uma pequena estrela de prata, como sinal que, a
partir de 10 de Julho de 1920, com o decreto nº 6:756, faz a distinção entre os
condecorados militares (que recebem esta estrela) e os condecorados empregados
civis da Armada e do Exército (que usariam da medalha sem estrela).<br />
<br />
Assim temos duas incongruências neste conjunto, a Medalha das Campanhas, que
não deveria aqui figurar, e a falta da estrela na Medalha da Vitória.<br />
<br />
Bom, as razões chegam-nos com algum conhecimento da história do homem que as
mereceu. Alferes do Exército partiu para França ainda muito novo e passou pela
provação que foi a noite de <a href="http://www.cruzdeguerra.blogspot.pt/2012/04/batalha-de-la-lys-ou-o-9-de-abril-de.html" target="_blank">9 de Abrilde 1918</a>. Regressado a Lisboa, em
1919, retirou-se da vida militar pouco tempo depois. Deduzi que fosse Oficial
Miliciano. Homem de estudos e posses seguiu carreira longe dos quartéis no
comércio da Capital durante a década de 20.<br />
Por ter ainda feito uso destas condecorações até tarde, embora muito poucas
vezes, dado o bom estado em que me chegaram (embora também lhes tenha feito
alguma limpeza e pequenos restauros quase desnecessários) optou por pô-las em
conjunto, curiosamente tendo respeitado legislação que viria apenas décadas
mais tarde, não tendo recebido também ou tendo-se perdido no tempo a já referida estrela
de prata.<br /><br />A batalha de La Lys percegue-me, e bem pela 2ª vez. Sempre fui um apaixonado pela história de Portugal, mas o capitulo de 1914/ 1919 tinha, até aos meus encontros com as Cruzes de 1917, passado completamente ao lado do meu conhecimento e entendimento do esforço Português no mundo. <br />Há qualquer coisa que me toma o coração de assalto quando toco numa das duas barras de La Lys que tenho. Entre as Cruzes de 1917 que tenho, duvido que me apareça outra igada a esta noite dramática e gloriosa da nossa História, no entanto resta-me o consolo de saber que na esmagadora maioria das peças que aqui trago à um esforço calado pelo tempo, mas não desprezado ou esquecido, que contrbuiu para a continuação de Portugal.<br />
<br />
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx<br />--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br /><br /><br />
Para quem gosta destas coisas, os conjuntos de condecorações podem ser um
verdadeiro encanto ou um verdadeiro pesadelo. Muitas vezes, não sabendo a sua
proveniência ou sabendo que nos parecem demasiado bons para serem verdade a
reacção natural é rejeitá-los como legítimos.<br />
Nas outras, onde temos um acervo documentado ou palavras de compromisso de quem
nos passa as coisas, tornam-se mais fáceis quanto à aceitação da sua
legitimidade.<br />
<br />
Em Portugal, o cuidado com a (H)história, com o grande e com o pequeno
Património é tanto como o cuidado de um Elefante numa loja de cristais… No caso
das condecorações a história não é diferente. As que nos chegam são quase
sempre individuais, desfeitas das suas irmãs de glória, porque, quem as vende
pensa lucrar mais com Elas separadas do que com Elas num conjunto.<br />
Pois que se enganam. Perdem os que o fazem, perde a História e perde o Futuro.<o:p></o:p></span></div>
TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-32974631321958328722013-01-31T08:39:00.000-08:002013-01-31T08:45:05.178-08:00A Medalha aos Precursores da Républica na Cidade do Porto e a Revolta do 31 de Janeiro de 1891.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY_u-vwR757r5gq8uE5TdnFcdJeOcJ7k0bzLnxjVxec6qED3uqXIHgDI5T4v0mJLRaT2pGgHnjf3JvSWRBWGdCtYrl4N9j4f_pPToFmlhjDe9UsQSPo3Dxvq8wGqe_Dhy4xrsAYf-oSFVx/s1600/31+de+Janeiro+1891+medalha+aos+percursores+da+republica.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="382" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY_u-vwR757r5gq8uE5TdnFcdJeOcJ7k0bzLnxjVxec6qED3uqXIHgDI5T4v0mJLRaT2pGgHnjf3JvSWRBWGdCtYrl4N9j4f_pPToFmlhjDe9UsQSPo3Dxvq8wGqe_Dhy4xrsAYf-oSFVx/s400/31+de+Janeiro+1891+medalha+aos+percursores+da+republica.png" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">A 31 de Janeiro de 1891, os homens de Infantaria 10,
Infantaria 18, Caçadores 9 e uma brigada da Guarda Fiscal sublevaram-se na Invicta
cidade do Porto contra o estado a que o Estado tinha então chegado.<br />
A fome e a miséria eram o quotidiano não do Porto mas de Portugal, as potências
estrangeiras controlavam-nos o comércio e as principais indústrias, a
bancarrota era uma ameaça constante e uma realidade castradora… <br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><br />
O resto já se sabe. A Revolução Republicana no Porto fracassou, mas ficou para
a história como um exemplo de desafio, coragem e patriotismo. Naquele dia a Republica
viu em Portugal a sua primeira hora de uma longa noite que tarda em dar lugar
ao quente sol da manhã que a 31 de Janeiro e a 5 de Outubro se esperou raiar
sobre Portugal.<br />
<br />
Foi há 122 anos. <br />
<br />
Já repararam por certo que não é uma Medalha da Cruz de Guerra, e que portanto
é mais um desvio ao ponto central de estudo que aqui tento trazer. Não obstante
é uma condecoração que com ela partilha muitas características phaleristicas
comuns. <br />
Ambas nascem para ser outorgadas a militares e civis que pela sua bravura se
destacaram em determinado evento glorificante para a Republica e para Portugal,
ambas cunhadas em bronze/liga de cobre, ambas partilham as novas cores
nacionais na fita de suspensão, ambas carregam o busto da Republica voltado à
direita no Anverso, ambas carregam a data de instituição. As comparações são
naturalmente feitas com o modelo da MCG 1917.<br />
<br />
Esta é a Medalha Comemorativa da Revolução de 31 de Janeiro de 1891, instituída
pelo Decreto nº 7.260, de 27 de Janeiro de 1921, publicado no Diário do Governo
nº19 na 1ª Série e na Ordem do Exercito nº 1 também na sua 1ª Série ambos no
mesmo ano do decreto.<br />
<br />
<br />
“Sendo de inteira justiça a criação de uma medalha comemorativa da Revolução de
31 de Janeiro de 1891, para ser usada pelos sobreviventes desse movimento,
verdadeiros percursores da República, como penhor do verdadeiro e inolvidável apreço
dos serviços prestados por esses mesmos combatentes, que, pelos seus actos de
dedicado arrojo e espírito de sacrifício, tem jus à gratidão da Pátria e da
República:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Hei por
bem decretar, sob proposta do Ministro da Guerra, o seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Artigo
1º É criada uma Medalha comemorativa da Revolução de 31 de Janeiro de 1891 na
Cidade do Porto, e destinada tanto aos militares como a indivíduos da classe
civil que tomaram parte nesse movimento.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Artigo
2º A medalha será de bronze, tendo numa das faces a efígie da República e as
datas de 1891-1921 e na outra a legenda AOS PRECURSORES DA REPÚBLICA NA CIDADE
DO PORTO.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>SS
único. A medalha será usada no lado direito do peito, pendente de fita de seda
bipartida verde e vermelha, sendo a fivela substituída por uma passadeira do
mesmo metal em forma de palma de louros com as datas referidas neste artigo.
Com o trajo civil poder-se há fazer uso de uma roseta de 16 mm de diâmetro da
cor da fita, tendo sobreposta uma palma igual à já descrita e de menores
dimensões.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O Ministro da Guerra o faça publicar – Paços do Governo da
República, 27 de Janeiro de 1921. – ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA – Álvaro Xavier de
Castro”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Assim por este Decreto nasce 30 anos depois do levantamento
militar do Porto a medalha que lembra não só este momento mas também e principalmente
os que nela se fizeram notar.<br />
Até 1926, foram outorgadas a veteranos civis e militares 177 condecorações. <br />
<br />
Além destes, foram ainda concedidas a titulo colectivo duas medalhas, uma à
Cidade do Porto e outra à 3ª Brigada da Guarda Fiscal que na Proclamação da Republica
de 1891 se fez notar.<br />
Desta última, transcrevo o diploma que a confere: <br />
<br />
"Decreto de 14 de Janeiro de 1922:<br />
<br />
Tendo em consideração os actos de arrojada decisão e inexcedível fé
republicana com que no Batalhão n.º 3 da Guarda Fiscal se assinalou o movimento
revolucionário de 31 de Janeiro de 1891: <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Hei por bem decretar, sob proposta do Ministro da Guerra,
que seja conferida ao Batalhão n.º 3 da guarda fiscal a medalha de bronze,
comemorativa da revolução de 31 de Janeiro de 1891, criada pelo decreto n.º 7
260, de 27 de Janeiro de 1921.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>António José de
Almeida – Fernando Augusto Freiria (Ministro da Guerra). ”<br />
<br />
Fica então aqui a minha lembrança deste dia e destes homens e mulheres,
conhecidos ou anónimos, que com sangue, armas e palavras fizeram o sonho e a
história de Portugal e dos Portugueses.<br />
<br />
<br />
-Melo, Olímpio de; 1922; <em>Ordens Militares Portuguesas e outras condecorações</em> –
Lisboa; Imprensa Nacional de Lisboa. <br /><br />
-Estrela, Paulo Jorge; 2010; <i style="mso-bidi-font-style: normal;">As Revoluções
Republicanas na Faleristica Nacional</i> – Lusíada Série II, nº7; Lisboa;
Universidade Lusíada Editora.<o:p></o:p></span></div>
TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-47527303808355971472013-01-28T15:13:00.000-08:002013-01-28T16:23:15.676-08:00Major-General Jaime Neves, Cruz de Guerra de 1ª Classe<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1kD_451MIuAaqAUgfhF41kleYaiXyKRgE3IBoDavTZfjGjBDiYyA-P6U4XDKgj-sLv9ySadzNAiGXmSvYWL_2Xtu66agYD6xpl7AKROEWO-U4xUIG425I8oTaT76mgS8xlCtA1hSD68Op/s1600/Jaime+Neves+condecora%25C3%25A7%25C3%25B5es.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1kD_451MIuAaqAUgfhF41kleYaiXyKRgE3IBoDavTZfjGjBDiYyA-P6U4XDKgj-sLv9ySadzNAiGXmSvYWL_2Xtu66agYD6xpl7AKROEWO-U4xUIG425I8oTaT76mgS8xlCtA1hSD68Op/s400/Jaime+Neves+condecora%25C3%25A7%25C3%25B5es.jpg" width="300" /></a></div>
<br />
<br />
.....<br />
<span style="font-family: Calibri;">Foi hoje a enterrar o Major-General Jaime Neves.<br /><br />Jaime Alberto Gonçalves das Neves, 1936/2013, faleceu neste passado fim-de-semana no Hospital Militar da Estrela, vítima de complicações respiratórias. <br />Por ser um oficial de grande prestigio junto daqueles que com ele serviram e, por ter sido condecorado com a Medalha da Cruz de Guerra, é-lhe neste Blog devida uma nota de lembrança.<br /><br /><br /><br />Em baixo:<br />Insígnia da Medalha da Cruz de Guerra de 1949, 1ª classe, igual à que nesta fotografia ostenta o então capitão Jaime Neves.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não em prata dourada como preferia a lei que a regulava, mas sim em latão ou cobre dourado, faz uso de uma bonita miniatura de classe, essa sim em prata dourada, muito ao estilo da de 1917.<br />Quando a comprei, a fita estava rasgada, suja e presa por quatro ou cinco linhas de fio. Decidi substitui-la.</span><br />
<br />
<br />
. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWcyT6mGhIYhsLYPOYA6xqRXoJZEh8LntAltvUajVp7bR8hS86H2o35QF7qBXnqOkzcWtqcHpiyYUZig04Wv6n49EqJRI-qzC97D4OoHTCdx323Mr5tr1RNVv7yXBwlXo24X4IWfu1k_0k/s1600/1946+1%25C2%25AA+classe+14.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWcyT6mGhIYhsLYPOYA6xqRXoJZEh8LntAltvUajVp7bR8hS86H2o35QF7qBXnqOkzcWtqcHpiyYUZig04Wv6n49EqJRI-qzC97D4OoHTCdx323Mr5tr1RNVv7yXBwlXo24X4IWfu1k_0k/s400/1946+1%25C2%25AA+classe+14.png" width="232" /></a><br />
<span style="font-family: Calibri;"><br /><br /><br /> <o:p></o:p></span>TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-39853151184053075302013-01-21T10:45:00.000-08:002013-01-21T10:59:33.953-08:00Medalha da Cruz de Guerra de 1917 1ª Classe<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlHMNJ63pRi6CEvDC1OkKfKR2ZfltsmY_6r8erIbDht2udRrvfC96zNKTH9KK1ha0Rltf8EJmBITjSDJXPCyLCPGf-_piuKF2UIlQlXNogyOw_MN8AJ1_5k_7ljSoSDrfKZPNcEco_1v6n/s1600/1917+1%25C2%25AA+classe+2+anverso.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="371" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlHMNJ63pRi6CEvDC1OkKfKR2ZfltsmY_6r8erIbDht2udRrvfC96zNKTH9KK1ha0Rltf8EJmBITjSDJXPCyLCPGf-_piuKF2UIlQlXNogyOw_MN8AJ1_5k_7ljSoSDrfKZPNcEco_1v6n/s400/1917+1%25C2%25AA+classe+2+anverso.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Que melhor forma de aqui trazer uma Medalha da Cruz de Guerra de 1ª Classe de 1917, se não consagrá-la a todos os que há quase um século caíram na Flandres, no Mar e em África, para que nós aqui pudéssemos estar?<br /><br />Este Blogue surge primeiro como forma de partilhar a minha colecção; posteriormente, quase em simultâneo, como forma de adquirir e publicar conhecimento sobre ela; e hoje algum tempo volvido sobre o seu aparecimento, sou diariamente ultrapassado pelo crescimento de uma e de outro sem que aqui vos consiga dar actualizada nota disso.<br /><br /><br />A Insígnia:<br /><br />Esta foi a minha primeira de algumas Medalhas da Cruz de Guerra de 1ª Classe de 1917. Ainda não vos tinha trazido nenhuma, e entre as que tenho, decidi trazer a 1ª que adquiri.<br /><br />Apesar de alguma falta de uniformidade na coloração deste exemplar, a Patina está em franco bom estado, sem apresentar pontos de corrosão ou desgaste sério.<br />A fita, de cinco raios verdes, está em muito bom estado, assim como os pontos de costura que a unem no reverso.<br />A miniatura de classe divide-se entre a Coroa de Louros que está, quer na coloração quer na integridade, em excelente estado, e, a miniatura da Cruz que apresenta uma semelhante qualidade de coloração mas uma pequena “dentada de cunho” no braço direito. </span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlkhvwHQOraGwd2K6jddo66jKsAjL5KkxSwndMnE37kImxjpsXq2-FT7HHiiQk55r1g8mV9lzRe30AfeQ7SMsgO5k7r5oOXYSiwijMzakN2sbCKIZVBsCDoIwus0_fxGeVm7W77FxX8qIw/s1600/JN+o+Gloriso+Somno.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlkhvwHQOraGwd2K6jddo66jKsAjL5KkxSwndMnE37kImxjpsXq2-FT7HHiiQk55r1g8mV9lzRe30AfeQ7SMsgO5k7r5oOXYSiwijMzakN2sbCKIZVBsCDoIwus0_fxGeVm7W77FxX8qIw/s400/JN+o+Gloriso+Somno.PNG" width="400" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br />
“Longe, muito longe do céu azul de Portugal, dos montes verdejantes ou das
fartas campinas das suas províncias, descansam pois, nos ásperos climas da Flandres,
os nossos Mortos da Grande Guerra.<br />
…………………………………………………………………………………………………………………………………………….<br />
Ó Mães de Portugal, mulheres de uma só fé, que do Norte ao Sul educais os
vossos filhos nas heróicas tradições da nossa raça, ensinai a amar essa humilde
figura de soldado que sustentou em África e na Flandres as mais rudes pelejas,
porque assim, perante a Ingratidão Humana, conseguireis depor, no eterno Pantheon
da Memória dos vossos filhos, o cadáver de “João Ninguém”, esse “Soldado Desconhecido”
de uma grande nação desconhecida.”<br />
<br />
Imagem e palavras finais do Livro “João Ninguém, Soldado da Grande Guerra, impressões humorísticas
do CEP” do Capitão Menezes Ferreira.<br /><br />
Também este Livro pela sua intrínseca ligação à Medalha que aqui estudamos,
terá direito a um futuro artigo.</span><br />
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /><br style="mso-special-character: line-break;" />
<br style="mso-special-character: line-break;" />
</span>TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-16734640305672738302013-01-08T19:08:00.000-08:002013-01-31T08:47:53.173-08:00A hierárquia e ordem de precedência da medalha militar, a Cruz de Guerra e a 1ª Republica 1921<br />
<span style="background-color: #cccccc; color: #444444;">No seguimento do artigo </span><a href="http://www.cruzdeguerra.blogspot.pt/2012/05/hierarquia-e-ordem-de-precedencia-da.html" target="_blank"><span style="background-color: #cccccc; color: #444444;">" A hierárquia e ordem de precedência da medalha militar, a Cruz de Guerra e a 1ª Republica 1919 "</span></a><span style="background-color: #cccccc; color: #444444;"> de 23 de Março de 2012, fica aqui este Decreto de 1921 que lhe serviu de adenda introduzindo a medalha infra-referida, mantendo a Medalha da Cruz de Guerra como a segunda mais alta condecoração Portuguesa.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 42.55pt;">
<span style="background-color: #cccccc; color: #444444;"></span><br />
<span style="background-color: #cccccc; color: #444444;"></span><br />
<u><span style="background-color: #cccccc;"><span style="color: #444444;">"Decreto nº 7:721, 4 de
Outubro de 1921<o:p></o:p></span></span></u></div>
<span style="background-color: #cccccc; color: #444444;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 42.55pt;">
<o:p><span style="background-color: #cccccc; color: #444444;"> </span></o:p></div>
<span style="background-color: #cccccc; color: #444444;"></span><br />
<span style="background-color: #cccccc; color: #444444;">Alterando o regulamento das
Ordens. Ordem do Exército n.º 10, 1.ª série.</span>Considerando que no Regulamento
das Ordens Militares Portuguesas, aprovado por Decreto de 8 de Novembro 1919,
não figura a Medalha de Filantropia e Caridade do Instituto de Socorros a
Náufragos a que se refere o Decreto de 6 de Novembro de 1914;<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 42.55pt;">
Considerando que pelo disposto
no ss único do Art.º 23.º do Regulamento dos Serviços de Socorros a Náufragos
aprovado por aquele Decreto, a referida Medalha é considerada oficial e nele se
determina que a mesma deve ser usada do lado direito do peito:<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 42.55pt;">
Hei por bem decretar, sob
proposta do Ministro da Guerra que o ss 2.º do Art.º 32.º do Regulamento das
Ordens Militares Portuguesas passe a ter a redacção seguinte:<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 42.55pt;">
ss 2.º As medalhas comemorativas
das campanhas do exército português, as de mérito, filantropia e de
generosidade, as de filantropia e caridade e as de bons serviços no ultramar,
usam-se do lado direito do peito, da esquerda para a direita, pela ordem acima
mencionada."<br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLWIUEU002mNsEcI4D6jZ2PWt3yi-Nbq0IU54kw57mJwioPpw7KvD2AH587veY5dU8uU84YYcDRxICSSx0gVAyz-AUgmdc9ChctiVKzfE8Lk0baFj0gt6c47l6Q7uTv2vWkIsf8CvjJXHB/s1600/Decreto+n+7721++4+de+Outubro+de+1921+camel.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLWIUEU002mNsEcI4D6jZ2PWt3yi-Nbq0IU54kw57mJwioPpw7KvD2AH587veY5dU8uU84YYcDRxICSSx0gVAyz-AUgmdc9ChctiVKzfE8Lk0baFj0gt6c47l6Q7uTv2vWkIsf8CvjJXHB/s640/Decreto+n+7721++4+de+Outubro+de+1921+camel.png" width="640" /></a><br />
<br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-PuRPr3N4mpg/UOzWR5aZYgI/AAAAAAAAAQk/5KVsKtXBdOw/s1600/Decreto+n+7721++4+de+Outubro+de+1921.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br />
<br />
Aproveito para dar alguns exemplos de outras condecorações nacionais que poderiam seguir-se na fila da direita, naturalmente, antes das condecorações estrangeiras, ou à nossa esquerda quando indicadas por lei: <br />
-Medalha dos Socorros a Náufragos, de notar que usará durante os seus primeiros anos enquanto medalha republicana a mesma fita que a medalha das campanhas do exército português; <br />
-Distintivo de Promoção por Distinsão em Campanha, até 1946/49 sem medalha, usando só o agraciado a fita simples. Fundada a 2/12/1919, pelo decreto n.º 6264.<br />
- Distintivo de Mutilados e Estropiados de Guerra, usada nas mesmas condições que a de cima. Fundada a 5/10/1919 pelo decreto n.º 4886.<br />
- Medalha comemorativa do 30º aniversário da revolução do 31 de Janeiro de 1891.<br />
-Medalha comemorativa da revolução do 5 de Outubro de 1910 instituída pela Câmara Municipal de Lisboa.<br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4B5SKdZQQraKZJ2LiU9RPIw1-Rcxl1hBle_GTnDvrJ2INL5IU55GMI-gQG3LlajKFIHgm7PShqFHQ07L-oGEJ4JNCSEapr15hne81ZiLh9wPSyZEODkU3aO-t6Pu3vhTzlLLIbDW2793R/s1600/outras+condecora%25C3%25A7%25C3%25B5es+nacionais+camel.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4B5SKdZQQraKZJ2LiU9RPIw1-Rcxl1hBle_GTnDvrJ2INL5IU55GMI-gQG3LlajKFIHgm7PShqFHQ07L-oGEJ4JNCSEapr15hne81ZiLh9wPSyZEODkU3aO-t6Pu3vhTzlLLIbDW2793R/s640/outras+condecora%25C3%25A7%25C3%25B5es+nacionais+camel.png" width="640" /></a><br />
<span style="font-family: Calibri;"><br />Fica aqui também uma palavra de FIRME critica e repudio à
Google, que deu mais um passo na "bisbilhotice de bairro" a que nos
tem vindo a habituar, obrigando-me agora a ter que carregar as imagens para
este nosso Blog via "álbuns web picasa". Com este passo, o que antes
era simples, é agora complicado. Forjando falsas dificuldades técnicas,
deram-me como única opção fazer o "upload" das imagens via
"porta do cavalo", ao invés de o fazer directamente deste Blog
acedendo às minhas imagens no meu PC. Enfim, encontraram mais uma forma de me
vincular à Google, arrancando-me mais dados pessoais.</span><span style="font-family: Calibri;">Não fosse o gosto pela História, pela Medalha da Cruz de
Guerra, e pelos nossos leitores, e a Google tinha a partir de já, menos um
assinante.</span><span style="font-family: Calibri;">A todos um bom ano de 2013, dentro das esperadas
dificuldades que nos têm posto à frente. Saibamos todos, com coragem e
determinação ultrapassa-las.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<br />
<span id="goog_1200896610"></span><span id="goog_1200896611"></span><o:p><span style="background-color: #f3f3f3;"></span></o:p><br /></div>
TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-18224674089335353882012-12-27T19:28:00.000-08:002013-01-22T13:57:55.961-08:00II Congresso de Heráldica Militar no Museu Militar de Lisboa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5Kr6dHC2vwMbCw4YAWH5Ql07FBjfoCV2csxguRxJyDUYCv24EHb-hwxXPSMkyiRPfE81Mq6x6JTYaYuZ0cD2-QkCSvLzOVxGwzy7jqhKltQu83N_hltyZYEdQwsl-1suLFnMszJ8p8h4F/s1600/AFP-newc.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5Kr6dHC2vwMbCw4YAWH5Ql07FBjfoCV2csxguRxJyDUYCv24EHb-hwxXPSMkyiRPfE81Mq6x6JTYaYuZ0cD2-QkCSvLzOVxGwzy7jqhKltQu83N_hltyZYEdQwsl-1suLFnMszJ8p8h4F/s400/AFP-newc.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<span style="font-family: Calibri;"><br />No passado dia 11 de Dezembro, teve lugar no Museu Militar
de Lisboa, o II congresso de Heráldica Militar.<br />
<br />
Mais de uma década depois do I Congresso de Heráldica Militar, decidiu em boa
hora o Exército e a Direcção de História e Cultura Militar, realizar tão importante
evento para todos aqueles que se entregam e dedicam ao estudo e ao gosto da
Heráldica, da Faleristica e da História Militar.<br />
Pela primeira vez, foi a nossa Academia convidada a participar e a contribuir de
forma valorativa para o decorrer e produto dos trabalhos.<br />
<br />
Por convite da Direcção de História e Cultura Militar e claro da Academia
Faleristica de Portugal, foi o autor deste Blog convidado para ser responsável por
uma comunicação ao Congresso.<br />
<br />
Foi uma honra e um gosto ter aos 21 anos de idade, partilhado a mesa com tão
elevados nomes da Faleristica Nacional. Ali, no Museu Militar de Lisboa, na sala
da Grande Guerra sobre o olhar atento dos que tombaram na Flandres, naquelas
paredes imortalizados por Sousa Lopes.<br />
<br />
Assim o painel da tarde foi de inteira responsabilidade da AFP, dedicada naturalmente
à Faleristica Militar, onde, sob a condução do Dr. José Vicente de Bragança,
Vice-Presidente da AFP, foram proferidas as seguintes comunicações; <br />
<br />
- “No alvor das Condecorações Militares: a Campanha do Rossilhão” pelo
Académico Prof. Doutor Humberto Nuno Oliveira, fundador e Presidente da
Direcção da AFP.<br />
<br />
-“A medalha das Campanhas na transição da Monarquia para a República” – pelo
Académico Dr. Paulo Jorge Estrela, Secretário da AFP.<br />
<br />
- “A Medalha da Cruz de Guerra, a sua estética e história(s) na defesa da
República e do Império.” pelo Autor deste Blog<br />
<br />
Desta ultima comunicação gostaria de retirar e deixar-vos aqui umas palavras:<br />
<br />
“A medalha da Cruz de Guerra faz parte do nosso imaginário. Sem as suas
histórias e louvores, não poderíamos nunca compreender da mesma forma o Século
XX Português.<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É parte da vida dos muitos que a
mereceram e dos muitos que a viram ser merecida.<br />
É lembrada por ser símbolo maior de abnegação, coragem e heroicidade para as
várias gerações de Portugueses que na Flandres, no Mar, na Índia e em África
fizeram muitas das páginas da história de Portugal.” <br />
<br />
Resta-me tornar aqui pública uma palavra pessoal de gratidão ao Exército
Português, à Direcção de História e Cultura Militar e ao seu Director o Sr.
Major-General Hugo Eugénio dos Reis Borges pela forma exemplar, cordata e amiga
como todos os conferencistas, em especial os académicos da AFP e,
particularmente, o autor deste Blog, foram recebidos e tratados ao longo de todo
o processo na preparação e no decorrer dos trabalhos deste II Congresso.<br /><br />Em cima: Armas da Academia Faleristica de Portugal, imagem com a qual terminei a minha Comunicação ao II Congresso de Heraldica Militar. É de notar que ao centro carrega uma Cruz de Guerra estilizada.<br /><br /><br />Sobre os trabalhos e o decorrer do Congresso, aconselha o autor a visitar os links infra indicados, no sitio online do Exército, da AFP, e do "Operacional":<br /><br /><o:p><a href="http://www.exercito.pt/Noticias/Paginas/IICONGRESSODEHER%C3%81LDICAMILITARNOMUSEUMILITARDELISBOA.aspx">http://www.exercito.pt/Noticias/Paginas/IICONGRESSODEHER%C3%81LDICAMILITARNOMUSEUMILITARDELISBOA.aspx</a><br /><br /><a href="http://www.acd-faleristica.com/archives/3147">http://www.acd-faleristica.com/archives/3147</a><br /><br /><a href="http://www.acd-faleristica.com/archives/3180">http://www.acd-faleristica.com/archives/3180</a><br /><br /><a href="http://www.exercito.pt/Noticias/Paginas/IICONGRESSODEHER%C3%81LDICAMILITARNOMUSEUMILITARDELISBOA.aspx">http://www.exercito.pt/Noticias/Paginas/IICONGRESSODEHER%C3%81LDICAMILITARNOMUSEUMILITARDELISBOA.aspx</a></o:p></span>TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-81478138875406308442012-11-02T15:52:00.000-07:002013-04-05T19:06:25.673-07:00Contra-Almirante Fernando d´Oliveira Pinto, Herói da Cruz de Guerra (revisto)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMsfv55RjJgRnrT7w6yLyPzwfvTZyjR3E8o0RnzbBVYCOhWAI-QQrZ6je272OPbNVyazdOq16yZ-43WbSCzjvZZGfhVn0SVc0Nu3pnYMOeNbZakK_ugYxx19JDcpiyLytDXW3nCRWg6FNi/s1600/Contra+Almirante+Fernando+de+Oliveira+Pinto.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMsfv55RjJgRnrT7w6yLyPzwfvTZyjR3E8o0RnzbBVYCOhWAI-QQrZ6je272OPbNVyazdOq16yZ-43WbSCzjvZZGfhVn0SVc0Nu3pnYMOeNbZakK_ugYxx19JDcpiyLytDXW3nCRWg6FNi/s400/Contra+Almirante+Fernando+de+Oliveira+Pinto.png" width="281" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Fernando d´Oliveira Pinto, 1888/ 1961, Contra-Almirante e
Vice-Almirante da Marinha de Guerra Portuguesa, Herói da Cruz de Guerra. <br />
<br />
Figura de incontornável relevo na história moderna da nossa Marinha, chegou a
ser por curto período de tempo, chefe de Estado-Maior Naval (actualmente e
desde<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>1955 Estado Maior da Armada) entre
31 de Dezembro de 1948 e 10 de Dezembro de 1949.<br />
<br />
A Grande Guerra apanhou-o na força da Idade, e nela se manifestaram as melhores
qualidades que tinha para oferecer à Pátria, à República, à Armada e aos seus
camaradas de armas. <br style="mso-special-character: line-break;" />
<br style="mso-special-character: line-break;" />
</span><span style="font-family: Calibri;">Homem de grande valor militar, moral e intelectual, teve
durante a participação Portuguesa na 1ª Grande Guerra, oportunidade de ilustrar
algumas das mais brilhantes páginas dos feitos de armas da Marinha, naquele
grande confronto que era a disputa dos mares Portugueses entre David e Golias. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><br />
<br />Ainda antes da declaração de guerra a Portugal pela Alemanha, a 9 de Março de 1916, já os nossos travavam em Africa, mais uma vez e não pela ultima, já contra o Império de Guilherme II, as batalhas e os combates que fizeram rubra de sangue e vitória a bandeira dos nossos avós. <br />Ao sul de Angola se escreveram muitas páginas de História, uma delas com o nome de Oliveira Pinto. <br />Jovem 2º Tenente, integrou umas das muitas colunas mistas com homens de Marinha e do Exército que tinham a espinhosa missão de pacificação das tribos indígenas da zona fronteiriça e do combate ao invasor Alemão.<br />Notabilizou-se pelos combates no Cuanhama e nas cargas de infantaria que ali comandou, tendo por isso sido condecorado com a medalha da Cruz de Guerra de 3ª Classe.<br /><br />Mais tarde, já de regresso à armada e ao mar, vem a dar-se um episodeo pouco conhecido mas de significativo valor histórico e militar para a guerra no mar e para Portugal.<br /><br />
Era a tarde de 21 de Agosto de 1918, o mítico Patrulha de Alto Mar, muitas vezes referido como Caça-Minas Augusto
de Castilho, sob o comando do então 1º Tenente Oliveira Pinto, têm um encontro
inesperado com um grande submarino Alemão.<br />
Ao largo do Cabo Raso, perto de Cascais, às portas da Capital do Império e de
um porto seguro para os Aliados, dá-se o combate. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Desta vez vencido pelo Augusto Castilho (ao
contrário do que acontecerá mais tarde no Açores contra um outro submarino
Alemão, o U-139), que com um certeiro disparo da peça de 65mm de avante, pôs
fora de combate o submarino inimigo que prontamente se pôs em fuga.<br />Por este acto será condecorado com a medalha da Cruz de Guerra de 2ª Classe.<br />
<br />
Virá a falecer a 29 de Junho de 1961, no ano em que começa a Guerra de Angola,
pela ultima vez na história de Portugal, em Lisboa, província e cidade que defendeu com
risco de vida décadas antes.<br />
<br />
</span><span style="font-family: Calibri;">O conjunto de condecorações que ostenta o Sr. Almirante Oliveira Pinto, nesta
fotografia da minha colecção, é certamente digno de admiração. Para este artigo,
e no seguimento do anterior, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>destacam-se naturalmente
as duas Cruzes de Guerra cujas histórias foram já aqui contadas.<br /><br />
Pois como já referi, até 1946, a legislação impunha que as Cruzes de Guerra
concedidas não se repetissem fisicamente tantas quantas vezes concedidas ao
mesmo individuo, mas sim apenas se repetissem em miniatura de classe na mesma
fita de uma única Cruz de Guerra. <br />
Esta fotografia posterior a essa data, reflecte precisamente a alteração legislativa
de 46, onde se repetem as Cruzes de Guerra e não apenas as classes.<br />
<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As Medalhas da Cruz de Guerra do
Contra-Almirante D´Oliveira Pinto, uma de 2º Classe, e a outra de 3ª Classe, têm como anverso a República em
acordo com a lei, e curiosamente as fitas têm sete raios verdes, pouco comum de
encontrar na década de 50. <br /><br />Os louvores:<br /><br />"<span style="font-family: Times New Roman;"><u>Decreto de 31 de Maio de 1919 (D.G. 139 e 143, 2ª Série, 1919</u></span></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"><div class="ecxMsoNormal">
<span style="font-family: Times New Roman;">Hei por bem, sob proposta do Ministro da Marinha, e tendo em vista o parecer da comissão encarregada de propor recompensas por feitos durante o estado de guerra, decretar que seja concedida a Cruz de Guerra de 2ª classe, aos Oficiais abaixo mencionados, pelos motivos que a cada um vai indicado:</span><br />
<div class="ecxMsoNormal">
<span style="font-family: Times New Roman;">...</span><br />
<div class="ecxMsoNormal">
<span style="font-family: Times New Roman;">1º Tenente Fernando de Oliveira Pinto – pela coragem e decisão que demonstrou no dia 21 de Agosto de 1918, sendo Comandante do Caça-Minas <em>Augusto de Castilho</em>, quando, ao largo do Cabo Raso, este navio atacou, com tiros de peça, um submarino inimigo de grandes dimensões. <br /></span><br />
<div class="ecxMsoNormal">
<span style="font-family: Times New Roman;"> </span><br />
<div class="ecxMsoNormal">
<span style="font-family: Times New Roman;"> </span><br />
<div class="ecxMsoNormal">
<span style="font-family: Times New Roman;"><u>Decreto de 22 de Agosto de 1922 (D.G. 198, 2ª Série, 1922</u></span><br />
<div class="ecxMsoNormal">
<span style="font-family: Times New Roman;">Por decretos de 22 de Agosto corrente, sob proposta do Ministro da Marinha, e tendo em vista o parecer da comissão de recompensas às expedições no ultramar, foi galardoado o pessoal da Armada abaixo mencionado pela forma e serviços que lhes vai indicado:</span><br />
<div class="ecxMsoNormal">
<span style="font-family: Times New Roman;">...</span><br />
<div class="ecxMsoNormal">
<span style="font-family: Times New Roman;"><u>Cruz de Guerra de 3ª classe</u>:<br /><br />1º Tenente Fernando de Oliveira Pinto – porque, tendo feito parte da coluna que em 1915 operou no sul de Angola, no posto de 2º Tenente, distinguiu-se pela </span><span style="font-family: Times New Roman;">inteligência, energia, actividade, resistência à fadiga, espírito disciplinador em todos os serviços e ainda valentia de que deu mostras nos combates travados no Cuanhama, e em especial na direcção das cargas executadas pelos seus pelotões em 20 de Agosto. "</span><br />
<div class="ecxMsoNormal">
<br /><br /><br />
Várias curiosidades podemos absorver desta magnifica fotografia, mas a que mais
me agrada é a evolução da Medalha militar entre o modelo de 1919 da Medalha de
Valor Militar com palma, e a de Serviços distintos de 1946 que, ladeiam
respectivamente pela direita e pela esquerda as medalhas da Cruz de Guerra. <o:p></o:p></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</span><br />
O meu publico agradecimento ao amigo e académico P. Estrela, que mais uma vez me cedeu este conjunto de louvores, também ele grande estudioso, investigador e conhecedor da medalha da Cruz de Guerra. </div>
TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-10359324736557044992012-10-04T18:13:00.000-07:002012-10-05T14:13:58.352-07:00A República do avesso...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX_ERVBCcRqQsWxuzdCn6fQrKfIBqGZNg-VGPX_aX8TfpSIJP38zjMQ-QRG0s9ddnjCQmbXaJ9A1RHpohxy2xzBK_9UCjTcwiG2JQalPBRroSinBbMyO-fMhGxFlZzix6CT0vh8pOUXdgo/s1600/1917+do+avesso+pb.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX_ERVBCcRqQsWxuzdCn6fQrKfIBqGZNg-VGPX_aX8TfpSIJP38zjMQ-QRG0s9ddnjCQmbXaJ9A1RHpohxy2xzBK_9UCjTcwiG2JQalPBRroSinBbMyO-fMhGxFlZzix6CT0vh8pOUXdgo/s400/1917+do+avesso+pb.png" width="268" /></a></div>
<br />
<br />
Com o titulo que se apresenta este texto, bem que podia ser um de comentário politico e critico ao estado a que chegou a Republica, essa nobre conquista da história e do povo Português. <br />
<br />
Mas não, neste 5 de Outubro, trago mais uma das minhas peças de 1917, com uma curiosa particularidade, acompanhada de mais um pequeno apontamento histórico, onde o titulo é totalmente faleristico.<br />
<br />
Sendo a Republica muito jovem em 1917, de estranhar seria se todos os militares ao seu serviço fossem totais simpatizantes e apoiantes do novo regime. <br />
Patriotas e bravos, como todos os bons filhos de Portugal, certamente que o eram. Republicanos? Essa era uma outra história...<br />
Muitos monárquicos convictos, como comprovam as revoltas de 1919, e muitos Republicanos descontentes como mostra todo o período da 1ª Republica, perfilavam no Exército e na Armada. <br />
O 28 de Maio de 1926, movimento que instaurou a Ditadura Nacional, foi o culminar de uma parte conturbada da nossa história.<br />
<br />
A peça que aqui deixo, é interessante em primeiro lugar por suportar duas classes; e em segundo, e daqui o titulo do post, ter a Efígie da Republica voltada para trás.<br />
<br />
Durante a Republica não era raro vermos prestigiados oficiais, entre os quais o líder do levantamento militar de Braga, fazendo uso dos símbolos monárquicos então abolidos, nas insígnias faleristicas que ostentavam. <br />
<br />
Com o 28 de Maio e os momentos históricos que lhe seguiram, há um progressivo afastar da simbologia Republicana da vida publica militar e civil.<br />
Há aliás um vídeo disponível na cinemateca digital de uma parada militar em Lisboa, coroando o movimento militar de Mendes Cabeças e Costa Gomes, a pretexto da comemoração do fim da Grande Guerra, onde da tribuna de honra pende uma Medalha da Cruz de Guerra de grandes dimensões com o escudo nacional voltado para a frente. <br />
(Não farei uso dos termos "anverso" e "reverso" para não confundir a descrição)<br />
Esta Cruz de Guerra terá pertencido muito provavelmente a alguém que participou no movimento supra-referido, ou que não simpatizando com a Republica, decidiu literalmente, voltar-lhe a cara.<br />
<br />
Introduz também, algo que algures por aqui já tinha escrito, a existência de várias classes na mesma fita.<br />
Muito ao arrepio da Croix de Guerre Francesa que ostentava várias citações na mesma fita, a Cruz de Guerra Portuguesa de 1917 poderia, como aqui faz, mostrar mais do que uma classe por fita, em vez de, como mais tarde se legislou, a Cruz repetir-se tantas quantas as classes que um condecorado possa receber.<br />
<br />
Posto isto, podemos identificar aqui a 2ª e 4ª Classe, miniatura de folha simples sem relevo, estando aqui numa fita de época em muito bom estado de conservação, apontando apenas como ponto fraco, uma patina clara e desgastada, mas ainda assim uniforme e sem ponta de corrosão.<br />
Terá certamente cumprido bem o seu papel glorificador ao seu merecedor, que em África, no Mar ou na Flandres ao serviço do CEP ou do CAPI, recebeu tão nobre galardão por duas vezes.<br />
<br />
Este post surge de uma conversa que tive há dias com um bom amigo, que me fez saber que na sua colecção tem também uma destas Cruzes de Guerra em que a Republica foi "substituída" pela esfera armilar.<br />
<br />
Conhecemos várias fotos da época (pós 28 de Maio), em que a prática de as voltar se generalizou. E conhecemos ainda alguns, não muitos, mas suficientes espólios particulares bem identificados em que podemos até encontrar duas medalhas da Cruz de Guerra, em que numa a Republica é o Anverso e noutra a esfera armilar é o Anverso, indicando claramente a necessidade de as alternar consoante o momento politico. <br />
<br />
<br />
<br />
<a href="http://www.cinemateca.pt/Cinemateca-Digital/Ficha.aspx?obraid=2139&type=Video" target="_blank">Clique aqui para ver o video supra referido na cinemateca.</a><br />
<br />
<br />
<br />TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-6857560061729872352012-09-15T13:06:00.000-07:002013-01-08T19:32:55.019-08:00A Gravata para a 1ª Classe da Cruz de Guerra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje4jUwGRpSPizi0h1WLvnV6rx1nmXEd3uWziw4T55a0uSA0tyoBdSMWMioo1j74hNo5d-fl1h3HN98nZByz_Zq0GUqCFfvixpIym_Z2fsndPOJE7nliJupluzEgQ1u3oM1Ju2r694RDeeq/s1600/Gravata+1946.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="391" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje4jUwGRpSPizi0h1WLvnV6rx1nmXEd3uWziw4T55a0uSA0tyoBdSMWMioo1j74hNo5d-fl1h3HN98nZByz_Zq0GUqCFfvixpIym_Z2fsndPOJE7nliJupluzEgQ1u3oM1Ju2r694RDeeq/s400/Gravata+1946.png" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sendo o modelo mais conhecido desta peça faleristica o
regulamentado a 20 de Dezembro de 1971, no Decreto 566/71 que "promulga a
medalha militar e as medalhas comemorativas de campanha das forças
armadas", a verdade é que já em 1946/49 se previa o uso da 1ª classe da
MCG como insígnia de pescoço, embora nunca se tivesse regulado ou legislado de
forma clara no que concerne ao seu uso ou desenho. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Durante algum tempo foi difícil encontrar uma prova do uso
da Gravata de 1ª Classe do modelo de 1946, não havendo legislação sobre o seu
desenho ou prova fotográfica do uso de uma, pouco mais poderíamos fazer do que
imagina-la. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p><span style="font-family: Calibri;">Contudo descobri recentemente uma imagem do Major-General
Hélio Felgas, publicada aquando da sua morte em 2008 pelo Jornal do Exército,
onde podemos ver a gravata de 1946 em uso com o Colar da Ordem da Torre e
Espada. Um achado esclarecedor.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A Gravata supra-referida, pouco mais é do que uma Cruz
igual à insígnia de peito com um canevão cinzelado a motivos vegetalistas e uma
fita de suspensão também ela igual à insígnia de peito.</span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWNJYS2VqAeWPRB0DJ0mh3Yu-64t_3FPRbDiL3TCLvyNqOla3xemWHxYxoaYZ7FHTIy5KDjh46M67RxiQJLeUdqhKMsXWi4u0JRfYqWXSqgWsIXeSRrCdOyMoS_xTCo6nxOn247r_rIbgK/s1600/gravata+cruz+de+geurra+1971+fc+2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="387" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWNJYS2VqAeWPRB0DJ0mh3Yu-64t_3FPRbDiL3TCLvyNqOla3xemWHxYxoaYZ7FHTIy5KDjh46M67RxiQJLeUdqhKMsXWi4u0JRfYqWXSqgWsIXeSRrCdOyMoS_xTCo6nxOn247r_rIbgK/s400/gravata+cruz+de+geurra+1971+fc+2.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> Quanto ao modelo de 1971, bem regulamentado e documentado, não é difícil encontrar-mos boas</div>
referências visuais do seu uso. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">São disto exemplo as Gravatas de 1ª Classe da MCG modelo
1971 do General Comando Almeida Bruno*, Capitão de Mar e Guerra Fuzileiro
Rebordão de Brito, ou do Comandante Fuzileiro Francisco Oliveira Monteiro. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Entre todas as três
supra-referidas existem sérias diferenças de cunho, cor ou fita de suspensão,
contrariando assim o artigo regulador que diz o seguinte: <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p><span style="font-family: Calibri;">" Insígnia para pescoço (1ª classe):<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Gravata Constituída por fita com as características
indicadas para a fita de suspensão para a insígnia de peito, mas com a largura
de 0,038mm;<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Pendente: de bronze;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Cruz idêntica à descrita para a insígnia de peito, mas
cercada de duas vergonteas de louro, frutadas e atadas nos topos proximais com
um laço."<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p><span style="font-family: Calibri;">Dada a séria dificuldade
em encontrar a fita de suspensão de 38mm, é usada quase sempre a fita de 30mm
igual à da insígnia de peito.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Quanto aos pendentes a variação é também grande. Em certas
gravatas a cruz é de bronze e as vergônteas de oiro, como nesta da minha
colecção que aqui vos deixo, semelhante à do General Almeida Bruno, noutras a
cruz e as vergônteas são da mesma cor mas, separadas, cruz e vergônteas por 2
ou 3 mm, noutras ainda predomina o doirado. Os cunhos completos conhecidos são
vários. Variando entre o cunho completo de cruz e Vergônteas, ou cunhos só para
as vergônteas a soldar à posteriori à Cruz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> Sendo raro vermos a gravata em uso, podendo haver um desconhecimento face à sua existência que o justifique, incapacidade monetária para a adquirir por parte dos Veteranos de guerra ou mesmo por inadaptação estética, t</span></o:p><span style="font-family: Calibri;">odos os militares condecorados com a 1ª Classe da Cruz de
Guerra podem usa-la como gravata quando não tiverem sido condecorados com a 1ª
classe da medalha de Valor Militar, que ocupará naturalmente o seu lugar na ordem de imediata precedência hierárquica.</span><span style="font-family: Calibri;">O uso da Gravata não impede o uso de qualquer colar de uma
ordem militar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p><span style="font-family: Calibri;">*Sobre a Gravata do General Almeida Bruno: É ainda incerto
se o cunho da cruz da sua Gravata é o de 1971 ou o de 1946, mas sendo
conhecidas as imagens que provam o uso da gravata com as vergônteas, suponho oficialmente que
se trate do modelo de 1971. Ainda que intimamente suponha, dadas as provas fotográficas, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que se trate do de 1946.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br />Nota: A Gravata apresentada em 1º lugar neste artigo é
de minha autoria e foi montada apenas<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>para ilustrar neste artigo a gravata em uso pelo Major-General Hélio Felgas. Fazendo uso de uma insignia autentica, não se trata de uma condecoração atribuida. <br />O mesmo não se passa com a 2ª gravata, que faz parte da minha colecção, está bem documentada e é um dos poucos exemplares que conheço cunhada em dois metais diferentes. <br />Ambas as fitas estão digitalmente cortadas para não ocuparam demasiado espaço horizontal na galeria de imagens. </div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<br />TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-35953296770312416492012-07-07T17:43:00.000-07:002012-07-07T17:52:02.130-07:00Cinco Cruzes de Guerra de 1ª Classe aos Boinas Rubras.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnkyO8SMxPLHLW8pbGZftqLrbidQrSLsh9Ak-jVp_pH7xJZVPpuERCtN3o5FOghAvHW2A3LShi_1wA6x-YeF4zrqCg4Ab14QWI4WqG8kTOnrXmwd4nPG5XzBGMy1nBnXDcaISe6dGEmOjz/s1600/Batalh%C3%A3o+comandos+Guin%C3%A9+Cruz+de+Guerra+1%C2%AA+Classe+q.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnkyO8SMxPLHLW8pbGZftqLrbidQrSLsh9Ak-jVp_pH7xJZVPpuERCtN3o5FOghAvHW2A3LShi_1wA6x-YeF4zrqCg4Ab14QWI4WqG8kTOnrXmwd4nPG5XzBGMy1nBnXDcaISe6dGEmOjz/s400/Batalh%C3%A3o+comandos+Guin%C3%A9+Cruz+de+Guerra+1%C2%AA+Classe+q.png" width="370" /></a></div>
<br />
<br />
No passado dia 29 de Junho as tropas Comando cumpriram cinco décadas ao serviço da pátria e das suas gentes.<br />
Aos nossos "cabeças de fósforo", Boinas Rubras de Portugal, parabéns pela honra no cumprimento do seu dever.<br />
<br />
Em reconhecimento do exposto, deslocou-se o Chefe de Estado ao Centro de Tropas Comando para assistir à parada e desfile da ordem, apontando como feliz elemento a presença dos Veteranos Comandos, e a imposição do Laço da Cruz de Guerra a cinco unidades que prestaram heróico serviço na última guerra do Ultramar.<br />
<br />
Transcrevo do Diário da Republica as concessões das Insígnias por ordem da Chancelaria das Ordens Honorificas Portuguesas:<br />
<br />
"Diário da República, 2.ª série — N.º 128 — 4<br />
<br />
<br />
Aviso (extrato) n.º 9091/2012 <br />
Guerra — 1.ª Classe. <br />
O Presidente da República decreta, nos termos do artigo 33.º, n.º 1, do Decreto -Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, o seguinte: <br />
<br />
É concedida à 19.ª Companhia de Comandos, a Medalha da Cruz de Guerra — 1.ª Classe <br />
<br />
27 de junho de 2012. — O Secretário -Geral das Ordens, Arnaldo Pereira Coutinho; <br /><br />--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
<br />Aviso (extrato) n.º 9092/2012 <br />
Guerra — 1.ª Classe. <br />
O Presidente da República decreta, nos termos do artigo 33.º, n.º 1, do Decreto -Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, o seguinte:<br />
<br />
É concedida à 30.ª Companhia de Comandos, a Medalha da Cruz de Guerra — 1.ª Classe <br />
<br />
27 de junho de 2012. — O Secretário -Geral das Ordens, Arnaldo Pereira Coutinho; <br />
<br />--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
<br />Aviso (extrato) n.º 9093/2012 <br />
Guerra — 1.ª Classe. <br />
O Presidente da República decreta, nos termos do artigo 33.º, n.º 1, do Decreto -Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, o seguinte: <br />
<br />
É concedida ao Batalhão Comando do Extinto Comando Territorial Independente da Guiné, a Medalha da Cruz de Guerra — 1.ª Classe <br />
<br />
27 de junho de 2012. — O Secretário -Geral das Ordens, Arnaldo Pereira Coutinho; <br /><br />--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
<br />
Aviso (extrato) n.º 9094/2012 <br />
Guerra — 1.ª Classe. <br />
O Presidente da República decreta, nos termos do artigo 33.º, n.º 1, do Decreto -Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, o seguinte:<br />
<br />
É concedida à 33.ª Companhia de Comandos, a Medalha da Cruz de Guerra — 1.ª Classe <br />
<br />
27 de junho de 2012. — O Secretário -Geral das Ordens, Arnaldo Pereira Coutinho; <br /><br />--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
<br /><br />
Aviso (extrato) n.º 9095/2012 <br />
Guerra — 1.ª Classe. <br />
O Presidente da República decreta, nos termos do artigo 33.º, n.º 1, do Decreto -Lei n.º 316/2002, de 27 de Dezembro, o seguinte:<br />
<br />
É concedida à 20.ª Companhia de Comandos, a Medalha da Cruz de Guerra — 1.ª Classe <br />
<br />
27 de Junho de 2012. — O Secretário -Geral das Ordens, Arnaldo Pereira Coutinho; "<br />
<br />
<br />
Nesta cerimónia, presidida por Sua Excelência o Presidente da Republica, foi adicionada, ainda que tardiamente, maior justiça, honra e reconhecimento ao papel não só dos Comandos, mas de todos quantos passaram pela Guiné e de forma alargada por todos os teatros de operações no Ultramar.<br />
<br />
Espero que sejam enviados todos os Cordões de Condecoração Colectiva, Fourragéres, a todos os Veteranos ainda vivos das Companhias e do Batalhão condecorados. Era um gesto simpático e justo.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJTs9lHoXPU4sR_GW1gQQKGiCtwpmQrGxGlZFO4pz4veV3vNEJITW1hI8sFgStjQ_3fsJ65i_BYlec6dDeLI6iGunnHqR_Y2Krqrz6dWan4RS_FAjgspJSmARMExVuBeOX3qYiTkvXIvrU/s1600/Batalh%C3%A3o+de+Comandos+Cruz+de+Guerra+1%C2%AA+Classe.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJTs9lHoXPU4sR_GW1gQQKGiCtwpmQrGxGlZFO4pz4veV3vNEJITW1hI8sFgStjQ_3fsJ65i_BYlec6dDeLI6iGunnHqR_Y2Krqrz6dWan4RS_FAjgspJSmARMExVuBeOX3qYiTkvXIvrU/s400/Batalh%C3%A3o+de+Comandos+Cruz+de+Guerra+1%C2%AA+Classe.PNG" width="400" /></a></div>
<br />
<br />Audaces Fortuna Juvat!<br />
<br />
Em cima: Guião do Batalhão de Comandos do Comando Territorial da Guiné, condecorado com o laço de 1ª classe da Cruz de Guerra. (de minha autoria)<br />
<br />
Em baixo: Foto da cerimónia;<br />
<br />
Links uteis para informação complementar:<br />
<br />
<a href="http://www.presidencia.pt/comandantesupremo/?idc=305&idi=67351">http://www.presidencia.pt/comandantesupremo/?idc=305&idi=67351</a><br />
<br />
<a href="https://www.facebook.com/media/set/?set=oa.408065645905841&type=1#!/media/set/?set=oa.408065645905841&type=1">https://www.facebook.com/media/set/?set=oa.408065645905841&type=1#!/media/set/?set=oa.408065645905841&type=1</a><br />
<br />
<br />
O meu agradecimento ao amigo P. Estrela que em boa hora me alertou para a publicação em Diário da Republica destas cinco condecorações.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-619389042150607043.post-45358842859868608442012-05-22T19:40:00.002-07:002012-05-27T08:38:57.293-07:00Um ano, Uma peça nova.<br />
<br />
Cumpre-se hoje um ano sobre o lançamento deste Blogue.<br />
<br />
Devo agradecer antes de mais, aos leitores, aos amigos, aos curiosos, aos faleristas, aos coleccionadores, aos amadores, aos que cá vêm regularmente e aos que cá vêm por engano. <br />
Este é um projecto que veio para ficar. Falar sobre um tema que se esgota, sem poder variar muito, em Portugal, para portugueses, sobre história, sobre faleristica, é efectivamente um grande tiro no escuro, mas que, feito o balanço deste primeiro ano, foi certeiramente disparado.<br />
<br />
Milhar e meio de leitores, cinco seguidores, numerosos comentários técnicos e de alento, numerosos contactos privados para esclarecimento de dúvidas ou compromissos vários, alguns contactos com o estrangeiro, várias publicações nos tops de pesquisa dos principais motores de busca, enfim, posso dizer que até agora, tenho cumprido com o que me comprometi desde o meu primeiro post, e relembro:" Este <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">blogue</span> surge da necessidade de ter um suporte <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">on</span>-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">line</span> onde a medalha da cruz de guerra da Republica Portuguesa seja o objecto de estudo principal."<br />
<br />
A muito do que me propus ainda não dei resposta, e acredito que a muito do que se possa esperar deste Blogue muitas respostas tenho que dar. Farei sempre o meu melhor, com a periodicidade que me for possivél, embuido da certeza e do espírito que cada publicação, cada leitura, cada pesquisa, cada contacto, cada imagem, é um claro contributo para a partilha e ensino da nossa História.<br />
<br />
Feito os agradecimentos e o balanço deste nosso primeiro ano, fica no seguimento do post anterior uma nova peça da minha colecção;<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl3xgwjSA_2TgCdPKOfZWkIWFTSHVMiSScOehvYVKDTHMVGU4-5vwcMbndeJymljz8tul2z6fC5Q-gLfGlTnRmKEilw_qHH_hcb8TlBcdkdd4WkpcZEzR1Iw9f6AYDV8PtiTvlGn4fTP2n/s1600/Torre+e+Espada+com+palma,+Cruz+de+Guerra,+Servi%C3%A7os+Distintos+com+palma,+Order+of+the+Tower+and+Sword+with+leafs,+war+cross,+Distinguished+Services+with+leafs+Portugal+WWI+p.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl3xgwjSA_2TgCdPKOfZWkIWFTSHVMiSScOehvYVKDTHMVGU4-5vwcMbndeJymljz8tul2z6fC5Q-gLfGlTnRmKEilw_qHH_hcb8TlBcdkdd4WkpcZEzR1Iw9f6AYDV8PtiTvlGn4fTP2n/s640/Torre+e+Espada+com+palma,+Cruz+de+Guerra,+Servi%C3%A7os+Distintos+com+palma,+Order+of+the+Tower+and+Sword+with+leafs,+war+cross,+Distinguished+Services+with+leafs+Portugal+WWI+p.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Esta peça é-me, como todas as outras, muito querida. Talvez com uma pequena diferença, é que esta como poucas outras pode rapidamente contar-me muito sobre o agraciado. Prometo uma pesquisa séria e dar aqui nota sobre o que descobrir.</div>
<br />
No <a href="http://www.cruzdeguerra.blogspot.pt/2012/05/hierarquia-e-ordem-de-precedencia-da.html">post anterior</a> referi, transcrevendo da legislação, que as medalhas atribuídas por feitos em campanha eram ornamentadas na fivela pela letra "C", significada naturalmente da palavra Campanha, contudo mais tarde na década de 20, em Diploma ainda a encontrar, a letra "C" foi substituída por uma palma doirada, indicando assim que aquela condecoração foi entregue por feitos em Campanha. <br />
<br />
(Sei agora, tratar-se do Decreto n.º 11.649, de 7 de Maio de 1926, que às portas do Golpe do 28 de Maio e do inicio da Revolução Nacional, decretou atribuir-se as palmas às ordens e medalhas atribuídas em feitos de campanha contra inimigos da Pátria, não suprimindo os "C", mas relegando-os para identificar as ordens e medalhas atribuídas em campanhas internas, nas revoltas, revoluções, golpes e contra golpes na defesa da Republica ou contra a Republica.)<br />
<br />O conjunto acima é em tudo sublime. Fivelas e barra em prata patinada de negro, possivelmente para não reflectir o Sol em Uniforme de Campanha, fitas em bom estado de preservação de cor e textura, e palmas incrustadas nas fivelas.<br />
É também um conjunto de grande valor militar, mostrando as duas maiores condecorações à época (O T.E./ M.D.C.) (1920), sendo mais do que certo terem pertencido a um grande e valoroso português que se arriscou na Flandres ou em África, pela Republica e por todos nós.<br />
<br />Da Esquerda para a direita; Ordem Militar da Torre e Espada com Palma (impossivél destrinçar o grau dada a ausência de roseta), Medalha da Cruz de Guerra de 4ª Classe, duas Medalhas Militares de Bons Serviços com Palma. (Relativamente à Ordem da Torre e Espada, sei agora que, dada a ausência de roseta, é altamente provável tratar-se do grau de Cavaleiro.)<br />
<br />É de notar um estranho nivelamento inferior das fitas, algo nada comum à época, mas que se justifica com a existência mais do que provável de uma segunda barra, para pelo menos conter a Medalha Inter-Aliada da Vitória.<br />
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<br />O meu grande e publico agradecimento a um <em>amigo </em>que fez questão de me ajudar no encontro dos decretos, e no esclarecimento da identificação da O.T.E.<br />
<br />TiagoJVGFhttp://www.blogger.com/profile/07685144514320071268noreply@blogger.com2