quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Roseta da Cruz de Guerra

















Dentro da Medalha da Cruz de Guerra para atribuição individual podemos contar quatro elementos faleristicos, a saber: A insígnia, a miniatura da insígnia, a miniatura da passadeira e a roseta.
Todas elas com a sua especificidade, também a saber: a 1ª para solenidades militares, desfiles etc; a 2ª para grandes solenidades militares e civis para grande uniforme e fraque; a 3ª para o uso do uniforme militar de passeio e de serviço regular e por fim a 4ª deve ser usada quando representar a mais alta condecoração recebida pelo usuário sobre a casaca civil em ocasiões diversas de menor solenidade que as referidas para o 2º item desta lista. Mas sobre isto, postarei o decreto lei que regula a atribuição e uso da medalha militar.

Aqui vos deixo a roseta de 1ª classe da MCG.

Com 3mm de altura e 18mm de diâmetro tendo ao centro a miniatura de 1ª classe, esta é a roseta de 1ª classe. Para a de 2ª altera-se para a miniatura respectiva e diminui-se o diâmetro para 15mm, para a de 3ª o mesmo com diâmetro de 13mm e para a de 4ª o mesmo com diâmetro de 11mm.
Se por ventura o Estado Português copiasse os usos e costumes dos grandes pares Europeus, as medalhas militares deveriam ser atribuídas em estojo fechado com com os 4 elementos faleristos já mencionados e respectivo diploma.
Em Portugal, e tenho por crer que isto é tão válido para oficiais Generais como para Praças, reunir estes elementos fica na esmagadora maioria das vezes a encargo do galardoado que, já terá passado pelo embaraço de ter como "diploma" uma singela menção na ordem do Batalhão, da Companhia ou noutra superior.

Em guerra ou ocasiões de extrema abnegação em prole dos outros, tenho por crer que os homens não cometem actos de heroicidade a pensar nas medalhas que irão receber, porém já que foram indicados para as receber, que o façam com a honra e dignidade merecida.

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