Início hoje uma pequena linha de apontamentos biográficos sobre grandes personalidades da nossa história e da história internacional ligadas à medalha da Cruz de Guerra.
O Capitão Piloto-Aviador Óscar Monteiro Torres, (Luanda, província de Angola 26 de Março de 1889/ 20 de Novembro 1917 Laon, França) é na história Portuguesa figura maior para a memória colectiva e para os feitos de armas, por ter sido o primeiro, e até agora único, piloto de combate Luso a tombar contra uma aeronave inimiga.
Desde tenra idade na formação das lides militares, ingressa no Real Colégio Militar e na Escola do Exército na arma de cavalaria para mais tarde voltar a Angola onde, em 1915 é chamado por Norton de Matos para formar junto de António Maya e Alberto Lello Portela um grupo de militares portugueses responsáveis pelo alavancar de um corpo de aviação militar em Portugal.
A defesa do ideal Republicano e a opinião de que Portugal deveria perfilar junto dos aliados na defesa das democracias contra as potências centrais, vão leva-lo a acentar praça em Soissons na Esquadrilha SPA 65 , conhecida como Esquadrilha Soissons em homnagem à vila que a recebia .
Tendo terminado o seu curso de piloto-aviador de caça em Hendon e em Northold na Grã-Bretanha, nas escolas do Royal Flying Corps, antecessor da Royal Air Force, com nota final de curso de 20 valores, Oscar Torres foi recebido com grande entusiasmo junto da restante esquadrilha, tornando-se não só um nome muito acarinhado junto dos soldados aliados como numa lenda do Corpo Expedicionário Português.
Naquela que foi a sua ultima "saída",a 19 de Novembro de 1917, ao cockpit do seu SPAD S.VII, nº S7C1, 4268, o nosso capitão após duro e valente combate, consegue abater dois biplanos: um Halberstadt e um Fokker Alemães; para logo em seguida ser abatido pelo piloto Alemão Rudolf Windisch da esquadrilha de caças Fokker, Jasta 32.
O combate é travado entre Chemin des Dames e Laon, acabando o seu biplano por se despenhar no Sector Alemão.
Tendo sido prontamente recolhido pelas forças Alemãs e posto sobre observação a´pós intervenções Hospitalares, o Capitão Piloto-Aviador Oscar Torres viria a falecer na manhã seguinte.
Diz-se que o seu SPAD foi usado postomamente pelo seu captor, o piloto Alemão Rudolf Windisch, para combate nos céus da frente.
Depois de merecidas exéquias fúnebres em Laon no dia da sua morte, o seu corpo voltará a Portugal para ser entregue à terra a 22 de Junho de 1930. Repousa no Alto de São João em Lisboa.
Pelos seus feitos em combate e heroicidade é condecorado com a Legião de Honra, com a Croix de Guerre, com o colar da Torre e Espada e claro, com a Medalha da Cruz de Guerra de 1ª Classe.
Bibliografia:
Cardoso, Edgar Pereira da Costa; História da Força Aérea Portuguesa.
http://www.momentosdehistoria.com/MH_05_03_03_Exercito.htm
O Capitão Piloto-Aviador Óscar Monteiro Torres, (Luanda, província de Angola 26 de Março de 1889/ 20 de Novembro 1917 Laon, França) é na história Portuguesa figura maior para a memória colectiva e para os feitos de armas, por ter sido o primeiro, e até agora único, piloto de combate Luso a tombar contra uma aeronave inimiga.
Desde tenra idade na formação das lides militares, ingressa no Real Colégio Militar e na Escola do Exército na arma de cavalaria para mais tarde voltar a Angola onde, em 1915 é chamado por Norton de Matos para formar junto de António Maya e Alberto Lello Portela um grupo de militares portugueses responsáveis pelo alavancar de um corpo de aviação militar em Portugal.
A defesa do ideal Republicano e a opinião de que Portugal deveria perfilar junto dos aliados na defesa das democracias contra as potências centrais, vão leva-lo a acentar praça em Soissons na Esquadrilha SPA 65 , conhecida como Esquadrilha Soissons em homnagem à vila que a recebia .
Tendo terminado o seu curso de piloto-aviador de caça em Hendon e em Northold na Grã-Bretanha, nas escolas do Royal Flying Corps, antecessor da Royal Air Force, com nota final de curso de 20 valores, Oscar Torres foi recebido com grande entusiasmo junto da restante esquadrilha, tornando-se não só um nome muito acarinhado junto dos soldados aliados como numa lenda do Corpo Expedicionário Português.
Naquela que foi a sua ultima "saída",a 19 de Novembro de 1917, ao cockpit do seu SPAD S.VII, nº S7C1, 4268, o nosso capitão após duro e valente combate, consegue abater dois biplanos: um Halberstadt e um Fokker Alemães; para logo em seguida ser abatido pelo piloto Alemão Rudolf Windisch da esquadrilha de caças Fokker, Jasta 32.
O combate é travado entre Chemin des Dames e Laon, acabando o seu biplano por se despenhar no Sector Alemão.
Tendo sido prontamente recolhido pelas forças Alemãs e posto sobre observação a´pós intervenções Hospitalares, o Capitão Piloto-Aviador Oscar Torres viria a falecer na manhã seguinte.
Diz-se que o seu SPAD foi usado postomamente pelo seu captor, o piloto Alemão Rudolf Windisch, para combate nos céus da frente.
Depois de merecidas exéquias fúnebres em Laon no dia da sua morte, o seu corpo voltará a Portugal para ser entregue à terra a 22 de Junho de 1930. Repousa no Alto de São João em Lisboa.
Pelos seus feitos em combate e heroicidade é condecorado com a Legião de Honra, com a Croix de Guerre, com o colar da Torre e Espada e claro, com a Medalha da Cruz de Guerra de 1ª Classe.
Bibliografia:
Cardoso, Edgar Pereira da Costa; História da Força Aérea Portuguesa.
http://www.momentosdehistoria.com/MH_05_03_03_Exercito.htm
Tenho a maior honra de ser "sobrinho / neto" de Oscar Monteiro Torres . Tenho 74 anos e sou "coronel de engenharia e estado maior" (reformado). Duarte Nuno Pinto Soares .
ResponderEliminar